Salinas, nosso charmoso pedaço de oceano

Luiz Octávio Lucas

Outro município paraense que está conectado a qualquer lugar do mundo, por via aérea, é Salinópolis. Conhecida como Salinas, Sal ou Atlântica, para os íntimos, a cidade é, sem sombra de dúvidas, o principal destino para quem gosta de agito no mês de julho, quando as barracas de praia trazem artistas de renome nacional para se apresentar. Para se ter uma ideia, este ano, devem passar pela Atlântica nomes como Nattan, Mari Fernandez e Bell Marques.

Mas nem só de shows badalados vive o Sal. O nosso pedaço de mar mais charmoso é conhecido como a entrada da “Amazônia Atlântica”, em uma mistura de mangue com praias oceânicas, como a famosa Atalaia, além do Maçarico com sua orla cheia de quiosques, feirinha e também atrações musicais gratuitas, patrocinadas pelo poder público.

Para quem quer agito, o Atalaia e o Farol, são as praias mais procuradas, mas a Praia da Ponta do Espadarte, que fica bem em frente à orla da cidade, e pode ser acessada em pequenas embarcações, é um paraíso quase deserto que merece a sua visita. O diferencial do Espadarte é a imensa faixa de areia com o mar ao fundo sem trânsito de veículos e uma tranquilidade de praia deserta. A cidade tem diversos pontos turísticos, entre eles o Lago da Coca-Cola, a fonte de água mineral de Caranã, igarapés e dunas de areia.

Os amantes de esportes radicais como o surfe, windsurf e kitesurf também curtem o local.   Na praia de Atalaia, a mais movimentada, o ideal é ir de carro, alugado ou próprio, já que ela está localizada a 13km do centro da cidade. A dica é ir cedo, para fugir do engarrafamento típico dessa época do ano. Um esforço que vale a pena, já que o turista vai encontrar uma praia com enorme faixa de areia, barracas e mar de água morna e esverdeada, além de areias finas, dunas e pequenos lagos.

O visitante que vai ao Sal também precisa ficar atento a pequenas dicas que fazem toda a diferença para tornar o passeio seguro e divertido. Preste atenção na tábua de marés, afinal Salinas é famosa pelos carros que atolam na praia e acabam engolidos pela cheia da maré. Ela sobe bem rápido e o ideal é deixar o veículo em um espaço seguro e retirá-lo antes da cheia.

Ainda sobre os veículos, atenção com os veranistas, apesar de ser possível acessar a praia de carro, existe uma faixa pré-definida para circular motorizado, sem o risco de atingir algum visitante. E mais uma recomendação: se dirigir, não beba! Além de ser o certo a fazer, os motoristas intransigentes são alvos de uma fiscalização intensa que acontece durante toda a operação de verão promovida pela Segurança Pública do Estado.

Para completar, saiba que o balneário está se consolidando como novo ponto de desova de tartarugas marinhas, mais precisamente na faixa de areia da Praia do Atalaia conhecida como “Ponta da Sofia”, que faz parte da zona de amortecimento do Monumento Natural do Atalaia (MoNa). O local é monitorado e protegido pelos órgãos ambientais.

Para finalizar, não fique só nas praias centrais. Aproveite para conhecer as ilhas que circundam a cidade. Elas abrigam a Praia Marieta (Ilha do Marco) e a Praia de Maria Baixinha (Ilha de Itaranajá), isso sem falar na Ilha do Pilão, com praias desertas.

É nessas ilhas que os guarás, ave típica da região, se reproduzem. Para fazer o passeio é preciso pegar um barco no vilarejo de Cuiarana ou no centro de Salinas.

ONDE FICAR

Salinas Park Resort

Endereço: PA-444

Telefone: (91) 3085-6565