Pará

Alepa aprova canais de denúncias de violência obstétrica

Alepa aprova canais de denúncias de violência obstétrica Alepa aprova canais de denúncias de violência obstétrica Alepa aprova canais de denúncias de violência obstétrica Alepa aprova canais de denúncias de violência obstétrica
O projeto de lei de autoria do ex-deputado estadual Dr. Galileu (Republicanos) foi aprovado em sessão legislativa nesta terça, 9, e segue para sanção governamental.
O projeto de lei de autoria do ex-deputado estadual Dr. Galileu (Republicanos) foi aprovado em sessão legislativa nesta terça, 9, e segue para sanção governamental.

Carol Menezes

Maternidades de todo o Pará passarão a ser obrigadas a afixar cartazes ou placas para a publicação dos canais oficiais de denúncias que se referem à violência obstétrica nas áreas comuns e de circulação de gestantes e puérperas. O projeto de lei de autoria do ex-deputado estadual Dr. Galileu (Republicanos) foi aprovado em sessão legislativa nesta terça, 9, e segue para sanção governamental.

Segundo o autor da proposta, a violência obstétrica se traduz em todas as violações na assistência ao parto e pós-parto. A justificativa da matéria em pauta diz que “a negligência, abuso sexual, violência física e verbal, ameaças, repreensões, humilhação, realização de exames dolorosos e contraindicados, passando por xingamentos grosseiros com viés discriminatório quanto à classe social e cor da pele, são alguns pontos das diversas formas de violência obstétrica”.

Ainda de acordo com o texto, “todos os procedimentos desnecessários ou não autorizados pela gestante também se encaixam no quadro de violência obstétrica, tendo em vista que a paciente não pode ser desrespeitada ou não informada sobre qualquer método”. O ex-deputado Dr. Galileu finaliza dizendo que “é preciso propor ações de prevenção à violência obstétrica com intuito de assegurar que futuras gestantes tenham seus filhos de forma segura”.