Uma investigação da Polícia Civil revelou que uma mulher iniciou uma campanha difamatória contra um padre após ter suas investidas amorosas rechazadas pelo religioso. De acordo com o jornal Estado de Minas, ela compartilhava vídeos e prints alterados, criava perfis falsos no WhatsApp, enviava áudios acusando o sacerdote de desvio de recursos e imoralidade, e disseminava informações falsas entre fiéis e empresários ligados à Igreja.
Acusada de perseguição, calúnia, difamação e injúria, ela optou por celebrar um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), confessando os crimes para evitar um processo criminal. Como parte do acordo, diz o site do Estado de Minas, comprometeu-se a pagar R$ 40 mil à Diocese de Criciúma — valor destinado a ações sociais — e firmou a proibição de manter qualquer contato com o padre.
Além disso, a mulher se comprometeu a não comparecer a missas ou eventos da Diocese, nem mencionar o nome, imagem ou voz do sacerdote. Caso descumpra as cláusulas do acordo, estará sujeita a pagar multa equivalente a 20 salários mínimos. Um acordo extrajudicial garante ainda a renúncia de indenizações por ambas as partes.
Segundo o delegado Márcio Neves em entrevista ao jornal, os ataques teriam sido motivados por “raiva, frustração pessoal e rejeição”, já que a vocação religiosa e o celibato do padre ficaram claros desde o início.