
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (SEAP) negou, em nota oficial, que o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, tenha sido vítima de espancamento ou estupro dentro da unidade prisional onde está custodiado. O nome de Igor ganhou repercussão nacional após ele ser flagrado por câmeras de segurança agredindo brutalmente sua ex-namorada com 61 socos dentro de um elevador, em Natal (RN), em julho deste ano.
Nos últimos dias, boatos sobre uma suposta retaliação dentro do presídio circularam em portais e redes sociais, apontando que o acusado teria sido violentado por outros detentos, em resposta ao ataque cometido contra Juliana Garcia, de 35 anos. As informações foram atribuídas a relatos de agentes penitenciários, segundo veículos como A Fonte e o Jornal de Brasília.
No entanto, a SEAP desmentiu categoricamente os rumores: “Não procede a informação que o custodiado Igor Cabral sofreu qualquer tipo de violência na unidade prisional”, afirmou a secretaria.
Familiares do ex-atleta também confirmaram que as informações não são verdadeiras e informaram que não irão comentar o caso além disso.
Relembre o caso: os 61 socos no elevador
Igor Eduardo Pereira Cabral está preso preventivamente por tentativa de feminicídio, após agredir violentamente sua ex-companheira dentro do elevador de um condomínio no bairro de Ponta Negra, em Natal.
As imagens do circuito interno, divulgadas em julho, mostram a vítima sendo atacada até perder a consciência. Juliana Garcia sofreu múltiplas fraturas no rosto e precisou passar por cirurgias de reconstrução facial.
A gravidade do ataque levou o Ministério Público a denunciar Igor por tentativa de feminicídio. A Justiça aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva do ex-atleta, que permanece recolhido à espera do andamento do processo judicial.
Apesar da repercussão dos boatos, até o momento não há confirmação oficial de qualquer violência sofrida por Igor dentro da prisão. O caso segue sob acompanhamento de autoridades.