Grande Belém

Veja onde comprar gasolina mais barata nos postos de Belém

Gasolina, diesel e botijão de gás sobem nesta quinta (1º) com novo ICMS

Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Gasolina, diesel e botijão de gás sobem nesta quinta (1º) com novo ICMS Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Trayce Melo

Começou a vigorar sábado (21), a nova tabela de preço dos combustíveis vendidos para as distribuidoras. No caso da gasolina, houve redução de 4,1% nas refinarias da Petrobras. Já o diesel teve aumento de 6,6%. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/ PA), informou que reajustes nas refinarias não significam, necessariamente, repasses imediatos para os consumidores. Outros fatores também influenciam o preço final, como impostos, mistura de biocombustíveis e a margem de lucro da distribuição e da revenda.

A equipe do DIÁRIO realizou pesquisa de preço em vários postos de Belém na última terça-feira (24). Em relação à gasolina, o preço mais em conta no litro do produto encontrado foi de R$ 5,41, enquanto que o mais caro foi de R$ 6,23, ambos no pagamento à vista.

Na avenida Perimetral, o Posto Iccar, vendia a gasolina ontem por R$ 5,41. Motoristas e motociclistas faziam filas para abastecer no local. “Eu abasteço todos os dias. Às vezes coloco R$ 20, R$ 30 ou R$ 40. No meu caso, como eu uso muito o carro, eu senti a diferença no valor. Eu abasteço dependendo para onde eu vou. Hoje eu vou colocar R$ 20, estou indo para Ananindeua. Com esse valor dá para ir e voltar para casa”, conta Gilvandro Cruz, de 55 anos, técnico em mecatrônica.

PESQUISA

O vigilante Nazareno Jesus, de 41 anos, diz que o preço está mais em conta em alguns lugares. “Depois desse reajuste, só vim abastecer hoje. Comparando os preços em alguns postos, a diferença chega a ser de 20 centavos. Como estou na correria, vou abastecer logo aqui. Como eu rodo de aplicativo as vezes, por semana eu coloco R$100 ou mais. Mas esse reajuste mesmo que de centavos já faz diferença na hora de abastecer, torcer para que reduza mais”, disse.

Mauro Mesquita, 52, diz que ainda não conseguiu ver o preço refletir nas bombas de combustível. “Eu ainda não senti esse reajuste refletir no bolso. Eu abasteço por mês uns R$ 400 ou mais. Para quem utiliza diariamente para trabalho o carro o custo é alto, geralmente tô pegando estrada. Eu não tenho preferência de posto, eu sempre pesquiso onde está mais barato”, diz.

 

Gilvandro Cruz diz que redução pode ajudar a economizar FOTOs: irene almeida