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Vai negociar dívidas online? Cuidado para não cair em golpes

Conheça o pagamento de boletos via Pix. Saiba como o código QR pode tornar a transação instantânea e sem a espera tradicional.
SeConheça o pagamento de boletos via Pix. Saiba como o código QR pode tornar a transação instantânea e sem a espera tradicional. Foto: Divulgação

Com uma nova edição do Feirão Serasa Limpa Nome, golpistas se aproveitam da alta procura por renegociação de dívidas para tentar aplicar fraudes. Além de monitorar ferramentas digitais para derrubar perfis falsos nas redes sociais e sites fraudulentos, a Serasa reforça algumas orientações para ajudar o consumidor a se prevenir dos criminosos.

“Aproveitando-se das oportunidades atrativas do Feirão, os criminosos tentam simular que são representantes ou que têm um ‘contato quente’ dentro da empresa”, explica Aline Sanchez, especialista da Serasa em fraude. “Oferecem acordos fictícios e descontos apelativos para atrair usuários que estão em busca de reorganizar suas finanças”, complementa.

Com atenção redobrada no ambiente digital, a Serasa adota medidas preventivas para evitar situações de fraude. “Uma equipe especializada de técnicos monitora páginas suspeitas e, ao perceber indícios de informações falsas, já solicita a retirada do ar aos provedores”, conta Aline.

Preste atenção:

  • A Serasa não envia boletos ou códigos pelas Redes Sociais;
  • A Serasa não chama o consumidor, a partir de mensagens, para falar sobre pagamentos;
  • A Serasa não gera boletos em nome de pessoas físicas;
  • A única forma de quitar sua dívida com o Serasa Limpa Nome é usando um dos canais oficiais de negociação.

 

Dicas para evitar fraudes durante o Feirão Serasa Limpa Nome

1- Validador de Boletos e Chaves Pix

Ferramenta gratuita, disponibilizada no site e no aplicativo da Serasa. Para acessar, basta realizar o login na plataforma, clicar em “soluções” e “validar o meio de pagamento. Depois disso, é só preencher o campo com o código recebido. Se estiver validado, o documento é considerado seguro e o consumidor pode seguir com o pagamento sem medo de cair em fraudes.

Caso o número não seja identificado entre os acordos realizados na plataforma Limpa Nome há duas possibilidades: pode ser que o pagamento seja de outra empresa ou, então, uma tentativa de golpe. Se o número não foi identificado pelo Validador de Boletos, a Serasa sugere que o usuário verifique os dados imediatamente, inclusive sobre o beneficiário indicado, antes de realizar a operação.

 

  1. Desconfie de links de origem desconhecida

Aplicativos de mensagens (como WhatsApp e Telegram) e e-mails são as origens mais comuns de links maliciosos, ofertas de acordos e boletos falsos. Muitas vezes, os consumidores podem receber mensagens com um boleto (semelhante a um original) pronto para o pagamento. Sem perceber a adulteração, o consumidor pode acabar fazendo a operação e, nesse caso, o valor é direcionado ao fraudador.

Por isso, antes de pagar, revise todas as informações, inclusive, sobre o beneficiário indicado e faça a verificação a partir da ferramenta de Validador de Boletos e chaves Pix. Para identificar outras páginas oficiais da Serasa, verifique se na barra de navegação aparece a letra “S” após o http e um cadeado de segurança no navegador. Sem o ícone de cadeado, o site não é considerado seguro e pode ter sido criado para aplicar golpes financeiros ou roubar dados.

 

  1. Na dúvida, não clique

Algumas mensagens despertam gatilhos emocionais nas vítimas, como a curiosidade, o sentimento de solidariedade, os benefícios, entre outros. Se receber mensagens atrativas, como “Sua fatura do mês chegou” e “Temos uma oferta imperdível”, enviada por números ou perfis desconhecidos, desconfie antes de fazer qualquer operação.

Vale lembrar que a Serasa não envia propostas diretamente ao consumidor a partir de mensagens nas redes sociais. Fique atento e denuncie se encontrar algum perfil fake, passando-se em nome da empresa.

  1. Verifique a segurança e autenticidade dos sites de navegação

O furto de dados pessoais pode começar com promoções tentadoras em telas falsas, que simulam sites reais. Neste caso, é preciso estar atento a três elementos no endereço eletrônico:

  • possuir o https na URL
  • ter cadeado na barra de navegação
  • conter a inscrição de “site seguro”: se não encontrar, desconfie