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Planos de saúde: usuários se queixam de preço e falta de transparência

Há mais de um ano, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) definiu que operadoras de saúde não podem exigir o CNES
Combinação de medicamentos terá cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Foto: Divulgação

O preço das mensalidades somado à sensação de falta de transparência são as principais queixas de usuários de planos de saúde.

Pesquisa do FGV – Justiça, Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário aponta que  48% dos entrevistados consideram os valores muito altos e 64% avaliam os reajustes como inadequados. O preço das mensalidades também está no topo do ranking na lista de pontos negativos em relação aos planos.

A pesquisa aponta ainda que 55% dos usuários de planos de saúde confiam pouco ou não confiam no Setor de Saúde Suplementar do país. Já 42% confiam ou confiam muito. Por outro lado a média de satisfação dos usuários com os planos foi de 7,7 pontos em uma escala que vai até dez.

O ministro do STJ, Antônio Saldanha Palheiro, coordenador Acadêmico do Fórum Permanente da Saúde, destaca a importância do combate às fraudes que pode contribuir para o problema dos altos preços das mensalidades.

O ministro ainda avalia que o Setor precisa melhorar a comunicação com os usuários. Muitos, segundo ele, desconhecem o conteúdo do próprio contrato.

A qualidade dos serviços foi citada como o principal ponto positivo pelos usuários de planos, mas também apareceu na segunda posição da lista dos negativos.

Na avaliação do que os usuários entendem como relevante, o atendimento no consultório ficou em terceiro, atrás apenas da qualidade dos serviços e dos profissionais.

Agência Brasil