CONSUMIDOR

Duas etiquetas, dois preços: qual vale? A lei responde

Se você encontrar dois preços diferentes para o mesmo produto, o consumidor tem o direito de pagar o menor valor,

Se você encontrar dois preços diferentes para o mesmo produto, o consumidor tem o direito de pagar o menor valor,
Se você encontrar dois preços diferentes para o mesmo produto, o consumidor tem o direito de pagar o menor valor.- Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará.

Se você encontrar dois preços diferentes para o mesmo produto, o consumidor tem o direito de pagar o menor valor, segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

🔎 O que diz a lei?
A oferta, uma vez anunciada, deve ser cumprida. Isso vale mesmo que o erro tenha sido do lojista, seja por etiqueta trocada, falha no sistema ou erro humano. A boa-fé e a clareza na informação são obrigações do fornecedor.

🛒 Veja seus direitos e como agir:

  1. Tire foto ou grave vídeo se encontrar divergência de preços. Serve como prova.
  2. Preço escondido ou pouco claro? A lei exige visibilidade e clareza no valor exposto.
  3. Erro de sistema não é desculpa. O preço anunciado vincula o vendedor.
  4. Parcelamento confuso? Você tem direito à informação clara, incluindo o valor total com juros.
  5. Se a loja recusar o preço mais baixo, exija nota fiscal e registre reclamação no Procon ou Consumidor.gov.br.

🛍️ E no e-commerce?
Vale a mesma regra. Se o site mostrar um preço e cobrar outro, você pode exigir o valor mais baixo.

📲 Dica extra: Use aplicativos de comparação de preços e fique atento a etiquetas sobrepostas. Ser um consumidor bem informado é sua melhor defesa.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.