Polícia

Triplo homicídio no Motel Sagitário: réu é condenado a 67 anos de prisão

O réu negou a autoria dos homicídios. Antes de morrerem, as vítimas foram torturadas pelos criminosos.
O réu negou a autoria dos homicídios. Antes de morrerem, as vítimas foram torturadas pelos criminosos.

O Tribunal do Júri condenou nesta segunda-feira, 18, o réu André Amaral da Silva por participação em um triplo homicídio no Motel Sagitário, em Ananindeua, além de responder por tráfico de drogas e associação para exploração sexual. O réu negou a autoria dos homicídios. Antes de morrerem, as vítimas foram torturadas pelos criminosos. Ele foi condenado a 67 anos de reclusão sem direito de apelar em liberdade.

Segundo a acusação, os suspeitos promoveram uma festa no motel, no bairro do Coqueiro, que começou por volta das 15h do dia 09 de agosto de 2013, regada a drogas e sexo. Participaram 13 homens e cerca de 15 mulheres, garotas de programa, numa das suítes másters do Sagitário, localizado na rodovia Mário Covas.

As vítimas foram atraídas até o local. Deivid Marques Domicil, 22 anos, Luan Willian Domingues dos Santos, 19 anos, e Roberto César Silva e Silva, 34 anos, foram espancados e torturados e em seguida mortos a tiros. Os corpos foram encontrados no interior de um veiculo na mesma noite em Benevides, a 50 kilometros de Belém.

A motivação do crime seria a intenção de um dos réus já condenado de se tornar patrão na vende de drogas na Cremação, conforme apurou a promotoria. Em 2017, outro envolvido nos crimes, Adriano Rangel Lima da Silva, foi condenado a 74 anos de prisão. Outras três pessoas foram absolvidas neste julgamento.