Nesta quarta-feira (09), ocorreu o julgamento de Fernando Assis Cardoso Silva, Marcilene do Socorro Barbosa Macêdo e o filho dela, Ricardo Barbosa Macêdo, no Fórum Criminal de Belém. O trio é réu por participação na morte do sargento da Polícia Militar (PM), Josivaldo Andrade da Silva, que foi executado com quatro tiros na cabeça, ainda em 2019. Durante o interrogatório, os réus negaram a participação no crime.
O trio teria participado da articulação na morte do policial militar. A ordem para executar o sargento teria partido de dentro do presídio, a mando dos presidiários Renê Pinheiro dos Anjos e Jonatas Rosa Ramos, conhecido como Branco. Jonatas é cunhado da ré, Marcilene.
De acordo com Samir Jorge, procurador de justiça, Fernando foi o motorista que auxiliou na fuga dos executores do crime. Já Ricardo foi encontrado com uma arma.
Yorran Messias Ribeiro, que teria desferido tiros de arma de fogo contra o PM, morreu durante intervenção policial, em 2019. O crime aconteceu no dia 14 de maio daquele ano, quando o militar chegava de motocicleta, em sua casa, localizada no distrito de Outeiro. Ele era lotado no Batalhão de Polícia Ambiental e tinha 29 anos na corporação.
Tanto a família dos réus, quanto da vítima, não estiveram presentes no julgamento, que encerrou no início da noite. Fernando Assis Cardoso foi condenado por homicídio simples e formação de milícia privada totalizando 10 anos, 9 meses e 5 dias de reclusão.
Marcilene do Socorro Barbosa Macedo e o filho, Ricardo Barbosa Macedo, foram condenados somente por formação de milícia privada e organização paramilitar e absolvidos nos outros crimes. As penas fixadas 5 anos e 5 meses para ambos.
Os três estão presos há 03 anos e seis meses. O juiz substituto Rafael Alvarenga Pantoja, em auxílio ao 4o. Tribunal do Júri, presidiu a sessão de julgamento.