Pará

Zequinha Marinho diz não à intervenção e ignora vandalismo

Senador paraense e outros 9 parlamentares, todos ligados a Bolsonaro, votaram contra o decreto de intervenção no Distrito Federal. Foto: Agência Senado
Senador paraense e outros 9 parlamentares, todos ligados a Bolsonaro, votaram contra o decreto de intervenção no Distrito Federal. Foto: Agência Senado

Luiza Mello

OSenado Federal disse sim ao decreto de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Aprovado pela maioria, o (PDL) 1/2023 teve 10 votos contrários, todos de senadores ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, entre eles o paraense Zequinha Marinho (PL).

Apesar de o decreto não ter ligação direta com o ex-presidente, os parlamentares contrários seguiram as ordens de Flávio Bolsonaro. O paraense se manifestou pelas redes sociais e disse que “não seria justo”, falando em defesa do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

Também manifestaram posição contrária à intervenção federal, além de Flávio e Zequinha, os senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN), Plínio Valério (PSDB-AM), Carlos Portinho (PL-RJ), Eduardo Girão (Podemos-CE), Carlos Viana (PL-MG), Luis Carlos Heinze (PP-RS), , Lasier Martins (Podemos-RS) e Marcos do Val (Podemos-ES).

A intervenção federal foi decretada após a invasão e depredação dos edifícios-sede do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a intervenção, o governo federal passou a ser responsável pela segurança pública do DF. O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, foi nomeado interventor. Na prática, ele agora exerce a função que é do secretário de segurança pública.

Ainda não há uma estimativa sobre o prejuízo total resultante da destruição dos três prédios. O prejuízo para o acervo cultural do Brasil, segundo técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Somente no Senado, a estimativa é de prejuízos na ordem de R$ 4 milhões.