Pryscila Soares
Faltando pouco tempo para o Dia das Mães, os vendedores que atuam na frente do Cemitério de Santa Izabel, no bairro do Guamá, em Belém, com vendas de flores e velas esperam obter uma boa renda ao longo desta semana. O local sempre recebe um grande número de visitantes neste período do ano. Na manhã de ontem (08), a procura e o movimento ainda eram considerados baixos.
Mas a expectativa é de que aumente nos próximos dias, uma vez que muitas pessoas optam por antecipar a visita às sepulturas de familiares. Na barraca do vendedor Valber Ribeiro, 49, que exerce a atividade há 31 anos, há pacotes de velas de R$ 5, R$ 7, R$ 8 e R$ 10, além de flores artificiais (arranjo R$ 10 e unidade R$ 5), naturais como crisântemo, margarida e rosas. Os valores variam entre R$ 5 e R$ 10.
“No dia também vamos ter sorriso de maria, custando R$ 10. Os valores aumentaram para a gente, mas geralmente para o cliente a gente não aumenta. Só a rosa que era R$ 5 e aumentamos para R$ 7 (a unidade). Fazemos de tudo para não aumentar, porque tem que entender o lado do cliente também. Desde quando liberaram a população para vir aos cemitérios está dando bastante gente. A expectativa é boa para as vendas desse ano”, disse Valber.
Já a vendedora Rosana Conceição, 53, só trabalha com flores naturais. A unidade da rosa custa entre R$ 7 e R$ 10. As velas estão sendo comercializadas entre R$ 7 e R$ 10. “A rosa aumentou de preço, do ano passado para cá. Tive que subir um pouquinho. Dia das Mães e Finados são as melhores datas para a gente e as vendas deste ano, se Deus quiser, serão boas. Desde hoje começou a procura”, afirmou.
Muitas pessoas aproveitaram a segunda-feira para limpar ou mesmo para verificar as condições das sepulturas. Este foi o motivo da visita que a dona de casa Doralice Teles, 66, fez ontem ao local. “Tenho mãe, irmã e filhos aqui. Venho antes porque tenho pressão alta e, também, para ver como está e verificar se precisa ajeitar alguma coisa. Outro dia tiraram a tampa de uma sepultura. Como moro perto, estou sempre por aqui. É uma forma de lembrar e faço questão de zelar pelas sepulturas”, pontua.