Os vereadores de Belém votaram favorável à proposta da Prefeitura de Belém, que altera o artigo 6º da Lei Municipal 9665/2021, que criou o programa de renda cidadã Bora Belém, permitindo com que os beneficiários do programa possam, a partir de agora, receber também o Auxilio Brasil, programa do Governo Federal.
Atualmente, o Bora Belém beneficia mais de 16 mil famílias de Belém, com um valor mensal que pode chegar até R$ 500, o que impacta diretamente 80 mil pessoas na cidade. O programa Bora Belém é gerido pela pasta municipal que administra as políticas em assistência social em Belém, a Fundação Papa João XXIII (Funpapa).
Ao acumular os benefícios, uma família poderá receber a cada mês R$ 1.100,00, considerando se for mantido o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Brasil a partir do próximo ano.
O Bora Belém foi a primeira política de atendimento social proposta na atual gestão do prefeito Edmilson Rodrigues (Psol), que o enviou à Câmara Municipal logo que assumiu o mandato em janeiro de 2021 e foi aprovado por unanimidade pelos vereadores. Agora, o prefeito propôs a alteração, visando que as famílias alcançadas com o benefício municipal também possam requerer o auxílio federal.
Dos 35 parlamentares aptos a voltarem na sessão na manhã desta segunda-feira, 24 foram favoráveis à alteração do texto original de criação do Bora Belém. Agora uma família poderá acumular os dois auxílios – municipal e federal, se for enquadrada nos critérios de seleção.
“Hoje nós temos uma população em Belém extremamente vulnerável. Juntando o auxílio do Bora Belém com o Auxilio Brasil essas pessoas terão uma condição melhor em termos de alimentação, de moradia, do atendimento à infância e adolescência. Quem sai ganhando com tudo isso é a população que está em vulnerabilidade”, afirma o prefeito de Belém em exercício, Edilson Moura, que visitou a Câmara Municipal nesta segunda-feira, 21.
Fonte: Com informações da Agência Belém