Ana Laura Costa
Em função do grande número de visitantes advindos de várias localidades, do Brasil e do mundo, que estão chegando a capital paraense para os eventos “Diálogos Amazônicos” e a “Cúpula da Amazônia”, um posto de vacinação 24 horas, implementado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), está disponível e segue funcionando até o dia 11 deste mês, no Aeroporto Internacional de Val-de-Cans, em Belém.
O posto de vacinação é de fácil localização e funciona na área de desembarque do aeroporto, próximo às esteiras de retirada de bagagem dos passageiros. Antes da sala de vacinação, o espaço conta com profissionais da saúde que realizam a triagem e, de acordo com eles, caso o visitante esteja sem o cartão de vacina, poderá se imunizar sem problemas, já que a partir do CPF as informações a respeito do ciclo vacinal podem ser verificadas no aplicativo oficial do Ministério da Saúde Conect Sus.
No espaço, estão sendo aplicadas as vacinas da Hepatite B, Covid-19 (incluindo a bivalente), Febre Amarela, dT (que previne difteria e tétano), Influenza, Tríplice Viral (contra caxumba, sarampo e rubéola) e HPV para adolescentes e imunossuprimidos.
No primeiro dia da operação, ainda segundo informações dos profissionais de saúde que atuam no posto, o movimento foi grande. As vacinas da Influenza (gripe) e Bivalente foram as mais procuradas. A expectativa é que nos próximos dias, esse fluxo se intensifique ainda mais.
EQUIPES
De acordo com a coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde, as equipes estão trabalhando com plantão de 12h, para fechar as 24 horas ininterruptas. Em cada plantão, atuam três enfermeiros; três registradores; três técnicos de enfermagem e até dois intérpretes para facilitar a comunicação com turistas estrangeiros. No total, mais de 120 funcionários da secretaria receberam treinamento para participar da operação de vacinação no aeroporto da cidade.
“Nosso maior objetivo é oportunizar para cada uma das pessoas que vão estar na cidade, a proteção vacinal. Dessa forma, a gente eleva a proteção da população em geral contra agravos evitáveis pela vacinação”, destaca a coordenadora.
Natural de Brasília, Distrito Federal, o jornalista Rafael Oliveira, de 36 anos, desembarcou em solo paraense a trabalho, para cobrir o evento “Diálogos Amazônicos”, mas antes, deu uma passadinha no posto de vacinação 24h e aproveitou para completar o esquema básico de três doses vacinais contra a Hepatite B.
“Achei uma iniciativa incrível, muito interessante, muito útil mesmo. Eu costumo me vacinar num posto de saúde próximo à minha casa, em Brasília, mas estava sem tempo e, aliado a isso, a vacina contra a doença também estava em falta. Então, isso aqui foi ótimo!”, ressalta.