Grande Belém

Secretaria adverte para ações de criminosos em conjuntos habitacionais

Estelionatários estariam se passando por funcionários da Sehab para acessar os residenciais e aplicar golpes como tentativa de venda e ocupação das moradias. Foto: Agência Belém
Estelionatários estariam se passando por funcionários da Sehab para acessar os residenciais e aplicar golpes como tentativa de venda e ocupação das moradias. Foto: Agência Belém

Após denúncias de famílias, a Secretaria Municipal de Habitação registrou boletim de ocorrência e pediu apoio da Polícia Civil para apuração de crimes de tentativas de fraude, invasão e intimidação de moradores de apartamentos dos programas habitacionais em Belém.

Estelionatários estariam se passando por funcionários da Sehab para acessar os residenciais e aplicar golpes como tentativa de venda e ocupação das moradias.

Apoio

No final de semana, 14 apartamentos teriam sido invadidos nos residenciais Maracacuera I e Maracacuera II, em Icoaraci, segundo moradores que buscaram amparo na Sehab.

“Nós estamos adotando todas as medidas possíveis, procurando os órgãos de segurança e acionando a Caixa e o Governo Federal, em apoio às famílias vulneráveis que são beneficiárias, de fato, dos programas de moradia social”, ressalta o secretário municipal de Habitação, Rodrigo Moraes.

Fiscalizações e rondas

Com o apoio de agentes de segurança, a Sehab tem intensificado as ações de fiscalização e rondas nos residenciais.

A Guarda Municipal de Belém é a principal parceira na ação, junto com a Polícia Militar, e já impediram várias tentativas de ocupação. Inclusive de áreas em obras, como o Residencial Viver Outeiro, que tem sido alvo constante desse tipo de ação.

Estelionato

Outras denúncias recentes são de tentativa de fraude nas unidades habitacionais do Portal da Amazônia, que estão em obras.

Vítimas informaram à Sehab que receberam propostas de venda de apartamentos por uma mulher que se identifica como pastora e que teria, inclusive, levado os interessados para visitas no local das obras, na Avenida Bernardo Sayão.

“É proibida a venda de unidades habitacionais dos programas de moradia. Quem faz isso está cometendo crime. Os beneficiários só podem vender depois de um prazo mínimo de 10 anos morando no local”, explica o secretário Rodrigo Moraes. “Por isso, tanto quem vende, como quem compra, vai responder a processo na justiça e pode ir preso”.

Denúncias 

A Sehab reforça que qualquer irregularidade deve ser informada à polícia e à Caixa Econômica Federal.

Equipes sociais da Secretaria Municipal de Habitação também dão apoio em acompanhamento das famílias contempladas pelos programas de moradia em Belém, por meio de um canal de mensagens no número (91) 98580-8658.

Fonte: Agência Belém