Grande Belém

Quadra junina começa a movimentar as lojas no centro comercial de Belém

As vendas dos produtos juninos estão aquecendo, segundo comerciantes  FOTO: Ricardo Amanajás
As vendas dos produtos juninos estão aquecendo, segundo comerciantes FOTO: Ricardo Amanajás

Ana Laura Costa

A pouco mais de um mês para o início das tradicionais festas juninas, algumas lojas no centro comercial de Belém já começam a se enfeitar para faturar com a época: roupas quadriculadas, chapéus de palha, tecidos, fitas, papéis coloridos, flores e pérolas fazem parte do acervo.

Mas as vendas ainda estão aquecendo, segundo alguns comerciantes. A expectativa é que o faturamento aumente entre a primeira e segunda semana de junho, com a proximidade das festas juninas colegiais e demais eventos relacionados.

Iniciando a semana de trabalho, na segunda-feira passada (24), enquanto as vendedoras arrumavam os trajes juninos nas araras e decoravam o espaço da loja, localizada na rua 13 de Maio, com adereços típicos, a gerente de loja Angela Franco, 30, comenta que a procura, ainda tímida, por itens da época começou há duas semanas.

“A demanda costuma ser grande nesse período, principalmente por quadrilheiros. Roupas de miss e de carimbó são os mais procurados até então”, contou. A gerente ainda afirma que aguarda uma superação nas vendas em comparação ao ano anterior. “Estamos na expectativa de que as vendas sejam melhores que no ano passado. O estoque vai ser renovado, com certeza”, concluiu.

Em outra loja no mesmo perímetro, até então, os itens mais procurados são bandeirinhas, balões, fitas de cetim e muita renda. Segundo a lojista, que preferiu não se identificar, a expectativa é que, mais próximo do mês de junho, o movimento aumente. Por enquanto os consumidores já estão fazendo a pesquisa de preço, mas as vendas ainda não estão aquecidas.

Mas quem não deixou para a última hora foi o estilista Marcos Santos, de 39 anos, que produz os trajes dos integrantes da quadrilha Laço do Amor, do município de Mocajuba. Em companhia de parte da direção do grupo junino, ele aproveitou o início da semana para comprar os materiais que faltavam para começar a produzir as peças.

“Já estamos na fase de produzir os figurinos dos quadrilheiros. O levantamento dos acessórios a gente faz entre os meses de dezembro e janeiro, então já compramos paetê, tecidos, cabos de aço e etc. Não deixamos para última hora porque quanto mais próximo do mês de junho, maior a escassez de produtos e elevação dos preços”, comentou.