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Presidente do Simineral Pará, Anderson Baranov fala sobre mineração responsável na Amazônia

A mineração responsável é uma forma de garantir que os recursos naturais são utilizados de forma sustentável

Presidente do Simineral Pará, Anderson Baranov fala sobre mineração responsável na Amazônia

A mineração é uma atividade essencial para o desenvolvimento econômico, pois é responsável pela extração de minerais e metais que são utilizados em diversas indústrias, como a construção civil, automobilística e de eletrônicos. E mais importante ainda do que a mineração em si, é executá-la de forma responsável. Sobre o assunto, o presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral), Anderson Baranov, falou ao IBRAM.

Para Anderson Baranov, que também é CEO da Norsk Hydro Brasil, os instrumentos financeiros, como créditos de carbono e financiamentos verdes, podem impulsionar práticas sustentáveis, seguras e responsáveis do setor na Amazônia, tudo conforme a legislação. “Esses mecanismos não apenas incentivam a redução de emissões de carbono, como viabilizam investimentos em tecnologias e processos de menor impacto ambiental”, afirmou.

Baranov ressaltou ainda que a interseção entre as novas economias e atividades produtivas que proporcionem o fomento do desenvolvimento sustentável é essencial. “A ampliação das boas práticas ESG entre mineradoras atuantes na Amazônia envolve iniciativas que buscam equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e o bem-estar social de comunidades locais. O setor tem investido em tecnologias de descarbonização, práticas de reabilitação ambiental e gestão responsável de recursos naturais, essenciais para mitigar os impactos das operações”, enfatizou.

O presidente do Simineral destacou ainda que a mineração industrial pode ser um dos pilares para a transição energética e o avanço de práticas sustentáveis na região. “A razão para isso é que materiais essenciais para a sociedade moderna, como o alumínio, precisam ser descarbonizados para que o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental caminhem juntos”, avaliou.

COP30

Na Amazônia, a COP 30 (Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU, agendada para 2025) será uma oportunidade única para que sejam apresentados à sociedade global avanços que o setor privado, em especial a indústria de alumínio, vem alcançando e executando em prol do desenvolvimento de baixas emissões. Segundo Baranov, “nesse contexto, precisamos dar atenção ao conceito de Natureza Positiva: não basta apenas evitar a degradação da natureza; é preciso regenerá-la. Para isso, é fundamental entender a extensão do impacto causado para determinar o quanto precisa ser restaurado”, destacou.