Grande Belém

Prefeitura de Belém vai sortear moradias em Mosqueiro; saiba mais

Em fase avançada de obras, o Residencial Viver Mosqueiro dispõe de 1000 casas na Rodovia PA-391, no bairro Carananduba.  Foto: Agência Belém
Em fase avançada de obras, o Residencial Viver Mosqueiro dispõe de 1000 casas na Rodovia PA-391, no bairro Carananduba. Foto: Agência Belém

Nesta quinta-feira, 13, a Prefeitura de Belém realiza o sorteio público para definir as famílias pré-selecionadas para as moradias do Residencial Viver Mosqueiro. São mil casas em construção já avançada e a expectativa é entregar cerca de 400 ainda este ano.

Qualquer pessoa poderá acompanhar o sorteio que terá transmissão ao vivo pelas redes oficiais da Prefeitura a partir das 17h. Representantes de órgãos fiscalizadores também foram convidados a acompanhar o trabalho, medida adotada pela atual gestão para garantir mais transparência ao processo.

O sorteio desta quarta-feira vai definir 600 pré-selecionados para o Residencial Viver Mosqueiro. Os outros 400 foram definidos em sorteios realizados pela gestão anterior, com listas já divulgadas.

Uma novidade neste sorteio será a destinação das unidades habitacionais prioritariamente para famílias moradoras do Distrito de Mosqueiro. “Isso atende a um pedido do próprio prefeito Edmilson Rodrigues, de priorizar quem vive e tem a vida já estruturada na ilha”, informa o secretário municipal de Habitação, Rodrigo Moraes, que negociou a medida com o Governo Federal.

Entrega

As obras das mil unidades habitacionais seguem avançadas e a expectativa é concluir e entregar cerca de 400 casas até o final desse ano de 2023. Com o sorteio desta quarta-feira, a Secretaria Municipal de Habitação pretende agilizar a documentação e encaminhar os nomes dos pré-selecionados para aprovação final da Caixa Econômica, em acordo com os requisitos do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida.

“O grande esforço é de cuidado e responsabilidade com o dinheiro público. Essa obra estava abandonada enquanto muitas famílias estão sem ter onde morar, sem ter condições de pagar aluguel, morando em condições precárias. A Prefeitura montou uma verdadeira força-tarefa para negociar a retomada do projeto”, destaca Rodrigo Moraes.

Histórico 

O projeto, orçado em R$ 62 milhões, teve contrato assinado em 2013, com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida e chegou a alcançar 77% de obra executada, mas sofreu paralisações, ocupações e depredação, ficando parada por pelo menos quatro anos. Os novos investimentos do Ministério das Cidades alavancaram as ações do projeto que, além das mil casas, prevê obras de infraestrutura urbana e saneamento.