Wal Sarges
Na maior feira aberta da América Latina, muitas pessoas vão até o local para garantir polpas de frutas congeladas, devido ao calor intenso e às viagens. Carla Rosário, 32, trabalha no Ver-o-Peso há um ano, no setor de polpas de frutas. Ali pode-se encontrar uma diversidade de sabores regionais, dentre elas, as de bacuri, cupuaçu, taperebá, muruci e maracujá, são as mais procuradas pelos consumidores.
“Durante as férias, o movimento cai um pouco, muita gente viaja. A gente ganha realmente com as pessoas que vêm de fora, que são os turistas. Eles vêm aqui para experimentar os nossos sucos regionais, especialmente de bacuri. Muitas das vezes, são esses consumos que salvam a gente no mês”, disse a feirante que num final de semana movimentado fatura, em média, R$500.
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A polpa do Bacuri é uma das mais caras. No Ver-o-Peso, um quilo de polpa está custando R$ 50, já o quilo da polpa de cupuaçu pode ser encontrado a R$ 15. Outros sabores que são mais comuns, como os de acerola, maracujá e taperebá, estão custando R$ 20. As barracas abrem no sábado, a partir das 7h e fecham às 16h; no domingo, o horário é reduzido, sendo de 7h até 12h.
Miguel dos Santos, 45, compra entre 30 a 40 quilos de polpa de frutas para revender em uma embarcação que sai de Belém com destino a Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, no Pará. Em período de veraneio, ele aproveita para aumentar seu faturamento com a venda de sucos regionais. “Eu faço suco pra vender em embarcação. Geralmente eu compro polpas de diversos sabores, e o que mais sai são os de maracujá, acerola e cupuaçu. O suco natural vende bem, tanto por causa do calor quanto porque as pessoas buscam uma vida mais saudável”, diz ele que vende cada suco a R$3 e R$4 o copo.
