Nesta sexta-feira (15), a Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa) da Polícia Civil do Pará, deflagrou a operação “Samu’ra” e apreendeu mais de 500 quilos de peixe da espécie piramutaba.
Após denúncias da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), agentes da Demapa diligenciaram até um galpão localizado no bairro do Tapanã, que, segundo informações, funcionava como local para beneficiamento do pescado. No local, os peixes eram cortados, filetados e congelados, no entanto, a empresa responsável não possuía licença de operação, comercializando a mercadoria de forma clandestina.
Notícias Relacionadas
'GESTÃO CAÓTICA'
Após ameaça de intervenção, diretora geral da Unimed Belém renuncia; entenda a crise
Presidente da Unimed Brasil classificou de 'anormalidades econômico-financeiras e administrativas da Unimed Belém' e denunciou diversas irregularidades.
MEIO AMBIENTE
Dia da árvore : Agroextrativistas promovem a restauração florestal
Iniciativa é impulsionada pelo projeto Marajó Socioambiental. Eles se preparam para atender ao mercado de sementes e mudas agroflorestais
“A equipe policial encontrou um ambiente em condições precárias de higiene, totalmente insalubre, e o produto ali produzido era impróprio para o consumo humano, além disso os resíduos do manufatura eram despejados irregularmente no meio ambiente”, apontou Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará.
De acordo com as investigações, a empresa vendia o pescado clandestino para restaurantes do distrito de Icoaraci e dos bairros do Tapanã, Benguí e dos arredores da avenida Augusto Montenegro. Além de representantes da Demapa e da Adepará, também estiveram no local a Polícia Científica e Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que interditou o local.
