Grande Belém

Pesquisa identifica primeira queda do ano no preço do peixe em Belém

Pesquisa da Prefeitura de Belém identifica primeira queda do ano no preço do peixe na capital. Foto: Celso Rodrigues/ Diário do Pará.
Pesquisa da Prefeitura de Belém identifica primeira queda do ano no preço do peixe na capital. Foto: Celso Rodrigues/ Diário do Pará.

A análise da Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon) e do Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pa), identificou queda do valor do pescado comercializado nos mercados municipais de Belém, no mês de abril. Essa é a primeira baixa de valor do produto em 2023.

“Entre as causalidades da baixa de preço estão a liberação do período de defeso da grande maioria do pescado e o início da diminuição das chuvas nessa época do ano”, explica o supervisor técnico do Dieese no Pará, Everson Costa.

As políticas de abastecimento do pescado realizadas pela Prefeitura de Belém e Governo do Estado também serviram para o equilíbrio nos valores de comercialização do peixe no mês de abril.

“Restringimos a saída do produto para outros municípios paraenses, por meio de um Decreto Municipal, publicado nas proximidades da Semana Santa. Isso garantiu uma grande oferta para a população e consequente equilíbrio de preço do pescado”, disse o secretário municipal de Economia, Apolônio Brasileiro.

Quedas mais expressivas

As espécies com recuos de preços mais expressivos, identificadas pela Secon e Dieese, foram a Sarda, com queda de 11,10%; seguida da Tainha, com baixa de 9,98%; Cachorro de Padre, 9,90%; Curimatã, 8,04%; Xaréu, 7,86%; Serra, 7,58%; Camurim, 4,48%; Peixe Pedra, 4,03%; Tamuatá, 3,86%; Mapará, 3,69%; Cangatá, 2,51%; Arraia, 1,74%; Gurijuba, 1,71%; Pratiqueira, 1,44%; Corvina, 1,46%; Uritinga, 1,07%; e o Bagre, com queda de 0,25%.

Sobre a análise da trajetória do preço do pescado comercializado nos quatro primeiros meses deste ano, janeiro a abril de 2023, o estudo mostra alta de preços na maioria das espécies pesquisadas e na maioria dos casos com reajustes superiores acima da inflação, calculada em 2,42% para o mesmo período.

Já a análise do comportamento do valor do peixe nos últimos doze meses (abril de 2022 e abril de 2023), a maioria das espécies também apresenta alta com reajustes bem superiores à inflação, calculada em 3,83% para o período.

Fonte: Agência Belém