AGORA É LEI!

Pará proíbe uso de verba pública em eventos com apologia ao crime, facções e drogas

Pará veta recursos públicos em shows, peças ou eventos que incentivem o crime.

De acordo com o texto aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), a medida abrange todos os serviços e ações financiados com dinheiro público, incluindo eventos culturais, produções audiovisuais, peças teatrais, premiações, editais, programas de rádio, TV e publicações em redes sociais.
De acordo com o texto aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), a medida abrange todos os serviços e ações financiados com dinheiro público, incluindo eventos culturais, produções audiovisuais, peças teatrais, premiações, editais, programas de rádio, TV e publicações em redes sociais.

O governador Helder Barbalho sancionou nesta quarta-feira (10) a Lei nº 11.143/2025, que proíbe a utilização de recursos públicos em eventos ou serviços que promovam, direta ou indiretamente, a apologia ao crime, facções criminosas, tráfico de drogas, violência ou uso de entorpecentes ilícitos. A nova legislação já está em vigor em todo o território paraense.

De acordo com o texto aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), a medida abrange todos os serviços e ações financiados com dinheiro público, incluindo eventos culturais, produções audiovisuais, peças teatrais, premiações, editais, programas de rádio, TV e publicações em redes sociais.

A lei também se aplica a materiais didáticos, paradidáticos, folders, mídias digitais, cartilhas ou qualquer conteúdo com acesso à população, além de microempresas e instituições culturais que recebam patrocínio ou apoio do Estado.

A nova norma prevê ainda que qualquer contrato ou patrocínio assinado pelo poder público deverá incluir cláusula obrigatória de respeito à legislação. O objetivo é garantir que os recursos públicos não financiem, incentivem ou glorifiquem práticas ilegais ou criminosas, como o tráfico de drogas ou a exaltação de facções.

O texto considera como apologia qualquer manifestação pública que exalte, incentive ou glorifique condutas criminosas. A fiscalização poderá ser feita por qualquer cidadão ou instituição, com denúncias encaminhadas à administração pública ou ao Ministério Público. Servidores públicos também têm a obrigação legal de comunicar possíveis violações à lei.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.