Grande Belém

Olha ela aí! Chuva dá as caras no parabéns a Belém

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de fevereiro indica tendência de chuva abaixo da média em parte da Região Norte Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de fevereiro indica tendência de chuva abaixo da média em parte da Região Norte Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Wesley Costa

No dia do aniversário de 408 anos de Belém, a chuva também apareceu para as celebrações que marcaram a nova idade da cidade morena. Desde as primeiras horas do dia o céu já estava completamente nublado, sinalizando que o tempo seria de baixa temperatura. Foi por volta das 8h30 que as primeiras gotas começaram a cair em vários bairros da cidade, inclusive, na área do Ver-o-Peso onde a programação acontecia.

Alternando entre momentos de maior intensidade e chuviscos, a chuva continuou durante toda a manhã. Pelas ruas, mesmo com a data especial sendo considerada ponto facultativo, muita gente se deslocava tentando se abrigar em cobertas de lojas e, até mesmo, embaixo de árvores. Há aqueles que viam a chuva como uma convidada especial de aniversário.

“Não teria como ser diferente. As chuvas já fazem parte da nossa rotina. Se ela não aparecesse hoje, dia do aniversário da cidade, seria até estranho. Quem mora aqui deve estar preparado sempre, porque se tem algo de certo é que ela sempre cai. Por mais que em outros dias tenham sido de transtornos, temos que agradecer por essa benção que vem do céu”, disse o vendedor Cláudio Brito, 52.

A chuva não deu trégua nem na hora dos parabéns para a cidade, que ocorreu em frente ao Solar da Beira, no complexo do Ver-o-Peso. Quem saiu de casa para festejar precisou se molhar para garantir um pedaço do tradicional bolo que foi cortado e distribuído aos presentes.

Mesmo com as dificuldades e transtornos que podem surgir, uma coisa é certa: em Belém a chuva é mais do que uma simples manifestação climática. Já se tornou ponto de conexão entre os seus habitantes com a natureza, reafirmando a singularidade pela qual a cidade também é reconhecida.