O Museu Paraense Emílio Goeldi confirmou a liberação de recursos pelo Governo Federal, com apoio da bancada de parlamentares do Pará em Brasília. Os detalhes, sobre os valores que serão liberados para o Museu iniciar a preparação para a COP 30 em 2025, em Belém, serão revelados em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 2, no auditório do centro de exposições do Museu, na capital.
No dia 10 de maio deste ano, a falta de recursos financeiros para a recuperação e restauração de prédios históricos do Museu, que completará 157 anos em 2023, foram discutidos em audiência pública na Câmara dos Deputados, a pedido do deputado Raimundo Santos (PSD).
Segundo o diretor do museu, Nilson Gabas Júnior, são necessários R$ 20 milhões para reformar os prédios históricos que compõem a instituição. A construção símbolo do Emilio Goeldi, chamado de Rocinha, precisa de R$ 11 milhões para ser restaurado. Outro imóvel, que pode ser usado pelo Ministério da Ciência Tecnologia durante a realização da trigésima edição da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima precisa de R$ 500 mil, mas para esse há recursos próprios.
Sobre o quadro de funcionários, a expectativa é que 55 servidores se aposentem nos próximos cinco anos, e vários outros já estão recebendo abono permanência, ou seja, podem ser aposentar a qualquer momento. Sobre o novo concurso, Nilson Gabbas Júnior pediu 59 vagas para o museu Emilio Goeldi. Ele afirma que o orçamento do museu vem diminuindo gradativamente e teve redução de R$ 2 milhões no último ano.