Grande Belém

Movimentos sociais fazem defesa da democracia em Belém

Os manifestantes ficaram concentrados no mercado de São Brás e não houve caminhada. Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará
Os manifestantes ficaram concentrados no mercado de São Brás e não houve caminhada. Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará

Ana Laura Costa

Os atos em defesa da democracia e contra o golpismo marcaram o início da semana em várias capitais do país. Desde o final da tarde de segunda-feira (9), manifestantes ligados a movimentos sociais, estudantis e sindicais, estiveram concentrados no Mercado de São Brás, em Belém, realizando ato em resposta às invasões promovidas por apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, na sede dos Três Poderes em Brasília, no domingo (8).

As manifestações foram convocadas pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, e reúne movimentos sociais, partidos e sindicatos. “O Brasil não é terra de fascista, o Brasil é do povo! ”, ressaltou Larissa Martins, Secretária Estadual da Juventude Petista, enquanto discursava aos manifestantes e populares presentes.

Além de defender a democracia, a mobilização que ocorre um dia após atos terroristas de bolsonaristas em Brasília, exige que todos os responsáveis sejam punidos e que não ocorra anistia aos que atentaram contra o Estado Democrático de Direito. “Estamos aqui em defesa da democracia, não aceitamos que as instituições sejam atacadas desta forma. Não iremos desistir, estaremos em mobilização permanente em defesa da democracia e contra o golpismo neste país”, finalizou a secretária.

Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará

Entre palavras de ordem, contra anistia e responsabilização de atos golpistas, Beatriz Araújo, dirigente do Movimento Popular da Juventude (MPJ), comenta que o momento pela qual o país atravessa é difícil, mesmo após o resultado legítimo nas eleições e defendeu que haja justiça aos envolvidos nas manifestações antidemocráticas. “Não ficaremos calados assistindo aos golpistas, iremos lutar, lutar e lutar. Além do mais, é urgente que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente identificados, julgados e punidos”, encerrou.

Os manifestantes ficaram concentrados no mercado de São Brás e não houve caminhada. A Polícia Militar do Pará (PMPA) e Guarda Municipal de Belém monitoravam o local.