Grande Belém

Movimentação do feriadão do Trabalhador alegra vendedores em Belém

Roberto Santos também teve que aumentar a produção de churros para atender a demanda. Foto: Antônio Melo
Roberto Santos também teve que aumentar a produção de churros para atender a demanda. Foto: Antônio Melo

Alexandre Nascimento

A grande movimentação de pessoas – que não saíram para aproveitar o feriado prolongado pelo interior do Estado-, nos espaços públicos de Belém foi comemorada pelos vendedores ambulantes que trabalham nesses locais. O motivo se deve ao fato de que, pelo grande número de pessoas presentes, as vendas foram consideradas positivas pelos trabalhadores.

Com uma barraca de venda de batata frita em frente ao Porto Futuro, no bairro do Umarizal, o vendedor Geovane Queiroz comemorava as muitas vendas. “Vendemos muito porque o Porto Futuro lotou, então deu para faturar muito mais do que nos dias normais. Amanhã (hoje), pode ter certeza que estaremos aqui de novo, já que é o feriado”, disse o vendedor.

A mesma comemoração teve o vendedor de bebidas Rafael Soares, que também trabalha em frente ao Porto Futuro, uma vez que as vendas de todos os produtos também foram positivas. “Em relação aos dias normais, vendi três vezes mais. Tanto prova que tive que aumentar a quantidade de pacotes de água, refrigerante e cerveja para reposição, já que rápido terminava”, declarou Rafael.

A produção de churros do vendedor Roberto Santos também teve que aumentar, uma vez que a quantidade de venda do produto também foi grande, bem maior do que outros dias fora de final de semana prolongado. “Foi a situação perfeita, com feriado e sem chuva, que fez com que as vendas aumentassem muito. Deu até para fazer promoção, de R$ 6 a unidade, fazer dois por R$ 10”, disse Roberto Santos.

O Portal da Amazônia, na Cidade Velha, também reuniu grande número de pessoas, que fizeram a alegria dos comerciantes que trabalham no local. No espaço que aluga bicicletas, triciclos e quadriciclos, por exemplo, filas eram formadas na espera pelos brinquedos. “Fazia tempo que a movimentação aqui não ficava assim, fazendo com que o aluguel pelos brinquedos ficasse disputado”, concluiu Rita Soares, 39 anos, proprietária dos brinquedos.