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Indígena paraense acusado de tentativa de golpe vai para prisão domiciliar

O ministro Alexandre de Moraes determinou a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar do indígena paraense Helielton dos Santos

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar do indígena paraense Helielton dos Santos
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar do indígena paraense Helielton dos Santos. Foto: Redes sociais

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar do indígena paraense Helielton dos Santos. Ele é acusado de envolvimento em ações contra o Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe, e estava detido desde setembro de 2023, mesmo sem ter sido formalmente denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), apesar do encerramento do inquérito.

Helielton foi preso preventivamente em 4 de janeiro de 2023, por suposta participação em bloqueios de rodovias ocorridos após o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. De acordo com as investigações, ele estaria ligado ao grupo liderado por José Acácio Serere Xavante, o Cacique Serere, que foi preso após protestos e uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em dezembro de 2022.

Ao conceder a prisão domiciliar, Moraes afirmou que não há mais justificativa para a manutenção da prisão preventiva, uma vez que não há indícios de que o acusado represente risco à ordem pública ou à instrução do processo. O ministro também ressaltou que não existe perigo de reincidência ou de interferência nas investigações.

Moraes destacou ainda que há precedentes no STF que permitem compatibilizar a liberdade de locomoção com a aplicação da Justiça Penal, o que respalda a substituição da prisão por medidas alternativas.

Condições da prisão domiciliar

Entre as restrições impostas a Helielton, estão o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, a proibição de acessar redes sociais, de manter contato com outros investigados no processo, e de conceder entrevistas à imprensa.

As visitas ao acusado também foram limitadas: apenas parentes próximos (como pais e irmãos) e advogados regularmente constituídos poderão visitá-lo, e ainda assim, com autorização prévia do STF.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.