A Prefeitura de Belém, por meio da Comissão de Defesa Civil de Belém, retornou na manhã desta terça-feira, 27, à área afetada pelo incêndio ocorrido na noite do último dia 24, na avenida Augusto Montenegro. A equipe técnica e social da Defesa Civil foi ao local para entregar os laudos das vistorias realizadas nos imóveis afetados pelo sinistro.
Considerando a proporção do incêndio, o risco às famílias que moram próximo à estrutura incendiada, os danos ao meio ambiente e a necessidade de tomada de providências, cópias dos documentos também foram encaminhadas aos representantes da empresa onde o incêndio ocorreu, além do laudo da vistoria realizada na empresa, na manhã do último dia 25.
RISCOS
A Prefeitura de Belém acompanha desde as primeiras horas de domingo, 25, o trabalho de contenção de incêndio iniciado na noite do dia 24, no imóvel comercial na avenida Augusto Montenegro. Na manhã do dia 25, o corpo de engenharia da Defesa Civil de Belém esteve no local e orientou o representante da empresa a fazer o isolamento da área para minimizar riscos, porém a vistoria técnica no imóvel não pôde ser realizada porque não fora liberada pelo Corpo de Bombeiros, responsável pela extinção das chamas e emissão de laudo que deve indicar a causa do sinistro.
Caso algum imóvel apresente abalos em decorrência do incêndio, o proprietário poderá solicitar vistoria da Defesa Civil de Belém por meio do site do órgão ou presencialmente, na avenida Pedro Miranda s/n, no 1° andar do prédio da Aldeia Cabana, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. A Defesa Civil de Belém realiza a vistoria técnica em imóveis, porém não executa obras nem concede benefícios.
PROBLEMAS
Moradores da passagem 15 de Novembro, no bairro do Tapanã, em Belém, ainda passam por problemas desde o último domingo (25), quando, no início da madrugada, um incêndio de grandes proporções atingiu a Central de Distribuição do Supermercado Líder. Eles reclamam da fumaça intensa e o medo de desabamento de uma das paredes do depósito.
Vários moradores informaram que representantes do Grupo Líder estiveram na passagem. No entanto, as vítimas disseram se sentir intimidadas por um advogado após o mesmo alegar que o fogo pode ter sido ocasionado por fogos de artifícios. “Como fogos? A fumaça começou a sair do prédio ainda era cedo. Quem ia soltar fogos 21h da noite?”, disse Isadora Monteiro, 37. A redação do DIÁRIO tentou contato com a empresa, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.