CASO BRUTAL

Homem é condenado por matar e ocultar corpo de criança no Pará

Leia sobre o julgamento em Anajás: Jobson da Silva Miranda condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver de criança.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) instalou a Vara Estadual de Organizações Criminosas, que terá julgamentos colegiados e anônimos
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Em sessão realizada no dia 6 de fevereiro de 2025, o Tribunal do Júri da Comarca de Anajás condenou Jobson da Silva Miranda a 29 anos e 15 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver de uma criança de 11 anos, na época da morte. A sentença também incluiu a imposição de 45 dias-multa.

Segundo a sentença assinada pelo juiz Leonardo Batista Pereira Cavalcante, os jurados reconheceram que o acusado causou a morte da vítima por meio de asfixia, um dos elementos qualificadores do homicídio qualificado. Além disso, foi comprovado que o crime foi cometido de forma a dificultar ou impossibilitar a defesa da vítima.

A análise das circunstâncias do crime revelou a gravidade dos atos praticados. De acordo com a decisão, a vítima foi retirada de seu lar e submetida a uma situação degradante antes de ser morta. O magistrado destacou o impacto emocional causado nos familiares, afirmando que “perder um filho de tão pouca idade é a pior forma de ser desligado da vida. Quem perde um filho ainda criança não continua entre nós, não morre, mas também não vive mais”.

Na dosimetria da pena, a prática de homicídio qualificado resultou em uma condenação de 28 anos de reclusão. Pelo crime de ocultar o corpo da vítima, Jobson da Silva Miranda recebeu a pena adicional de 1 ano e 15 dias de reclusão.

A decisão levou em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a execução imediata de sentenças proferidas pelo Tribunal do Júri.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.