Famílias atingidas por incêndio no Comércio irão para uma Usipaz
Por determinação do Governo do Pará, a Usina da Paz Terra Firme, em Belém, vai abrigar temporariamente as famílias atingidas pelo incêndio em um casarão no bairro do Comércio, na tarde desta quarta-feira (14). Segundo o secretário de Estado de Articulação da Cidadania, Igor Normando, o Estado está empenhado em acolher as famílias atingidas pelo sinistro.
“Hoje, nós estamos disponibilizando a Usina da Paz Terra Firme como um ponto para que as pessoas que perderam tudo possam passar esta noite. Já estamos em contato com a Companhia de Habitação (Cohab) para disponibilizar o cheque ‘Sua Casa’. Como são comerciantes, também vamos dispor do CredCidadão para que possam voltar ao mercado de trabalho. E estamos acolhendo as famílias com alimento, higiene básica e tudo o que o governo do Estado possa oferecer. É uma orientação do governador Helder Barbalho que nós possamos acolher essas famílias com tudo o que nos for possível oferecer”, garantiu Igor Normando, que esteve no local.
Vinte e cinco famílias foram afetadas pelo incêndio no casarão, localizado na Rua Gaspar Vianna, no bairro do Comércio. Além da Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac), a Companhia de Habitação do Pará (Cohab) também está atuando para atender aos desabrigados, cadastrando as famílias para inscrição nos programas habitacionais.
PERDA TOTAL
O casarão afetado abrigava famílias que utilizavam o local como moradia e depósito de mercadorias.
“Eu não estava presente quando o incêndio começou. Recebi uma ligação informando sobre as chamas e, ao chegar, percebi que o primeiro andar já estava completamente tomado. Infelizmente não conseguimos retirar quase nada de dentro e perdemos tudo,” relatou emocionada Adriana Nunes da Costa, 23.
Adriana estima que o prejuízo tenha sido de pelo menos R$ 13 mil em mercadorias devido ao incêndio. “Eram bebidas que iríamos vender já que temos alguns eventos pela frente. A única coisa que deu tempo para salvar foram os nossos carros de madeira onde levamos os produtos. A sensação que eu tenho é que a minha vida desabou junto com essas paredes”, completou.
Josiel Miranda, 36, morava no mesmo local. “Não tem muito o que fazer. Agora é trabalhar de novo e recomeçar do zero, até porque, além dos nossos bens materiais que perdemos, o fogo também levou o nosso sustento e dependemos disso. Eu não tenho nem palavras para descrever a sensação de tristeza que eu estou agora, mas vamos recomeçar e recuperar o que perdemos”, afirmou.
Alguns estabelecimentos também foram afetados, como o local de trabalho de Carol Barbosa, atendente em uma loja de acessórios para celular. “Estávamos dentro e nem percebemos o que estava acontecendo, até que nos avisaram e aí já não dava mais tempo de tirar muita coisa. Tudo ficou dentro da loja pois saímos correndo para nos proteger”, lamentou.
“Quando chegamos na rua e olhamos o fogo já estava descendo com tudo, do lado da loja. Pelo que percebemos, não chegou a atingir a parte interna do nosso trabalho e estamos ansiosos para que possamos conseguir salvar alguma coisa. Os bombeiros ainda ajudaram a gente a tirar alguns produtos mais caros”, relatou Carol.
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