Famílias atingidas por incêndio no Comércio irão para uma UsipazFamílias atingidas por incêndio no Comércio irão para uma UsipazFamílias atingidas por incêndio no Comércio irão para uma UsipazFamílias atingidas por incêndio no Comércio irão para uma Usipaz
Vinte e cinco famílias foram afetadas pelo incêndio no casarão, localizado na Rua Gaspar Vianna, no bairro do Comércio. Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará.
Por determinação do Governo do Pará, a Usina da Paz Terra Firme, em Belém, vai abrigar temporariamente as famílias atingidas pelo incêndio em um casarão no bairro do Comércio, na tarde desta quarta-feira (14). Segundo o secretário de Estado de Articulação da Cidadania, Igor Normando, o Estado está empenhado em acolher as famílias atingidas pelo sinistro.
“Hoje, nós estamos disponibilizando a Usina da Paz Terra Firme como um ponto para que as pessoas que perderam tudo possam passar esta noite. Já estamos em contato com a Companhia de Habitação (Cohab) para disponibilizar o cheque ‘Sua Casa’. Como são comerciantes, também vamos dispor do CredCidadão para que possam voltar ao mercado de trabalho. E estamos acolhendo as famílias com alimento, higiene básica e tudo o que o governo do Estado possa oferecer. É uma orientação do governador Helder Barbalho que nós possamos acolher essas famílias com tudo o que nos for possível oferecer”, garantiu Igor Normando, que esteve no local.
Segundo o secretário de Estado de Articulação da Cidadania, Igor Normando, o Estado está empenhado em acolher as famílias atingidas pelo sinistro.
Vinte e cinco famílias foram afetadas pelo incêndio no casarão, localizado na Rua Gaspar Vianna, no bairro do Comércio. Além da Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac), a Companhia de Habitação do Pará (Cohab) também está atuando para atender aos desabrigados, cadastrando as famílias para inscrição nos programas habitacionais.
PERDA TOTAL
O casarão afetado abrigava famílias que utilizavam o local como moradia e depósito de mercadorias.
“Eu não estava presente quando o incêndio começou. Recebi uma ligação informando sobre as chamas e, ao chegar, percebi que o primeiro andar já estava completamente tomado. Infelizmente não conseguimos retirar quase nada de dentro e perdemos tudo,” relatou emocionada Adriana Nunes da Costa, 23.
Adriana estima que o prejuízo tenha sido de pelo menos R$ 13 mil em mercadorias devido ao incêndio. “Eram bebidas que iríamos vender já que temos alguns eventos pela frente. A única coisa que deu tempo para salvar foram os nossos carros de madeira onde levamos os produtos. A sensação que eu tenho é que a minha vida desabou junto com essas paredes”, completou.
Josiel Miranda, 36, morava no mesmo local. “Não tem muito o que fazer. Agora é trabalhar de novo e recomeçar do zero, até porque, além dos nossos bens materiais que perdemos, o fogo também levou o nosso sustento e dependemos disso. Eu não tenho nem palavras para descrever a sensação de tristeza que eu estou agora, mas vamos recomeçar e recuperar o que perdemos”, afirmou.
Alguns estabelecimentos também foram afetados, como o local de trabalho de Carol Barbosa, atendente em uma loja de acessórios para celular. “Estávamos dentro e nem percebemos o que estava acontecendo, até que nos avisaram e aí já não dava mais tempo de tirar muita coisa. Tudo ficou dentro da loja pois saímos correndo para nos proteger”, lamentou.
“Quando chegamos na rua e olhamos o fogo já estava descendo com tudo, do lado da loja. Pelo que percebemos, não chegou a atingir a parte interna do nosso trabalho e estamos ansiosos para que possamos conseguir salvar alguma coisa. Os bombeiros ainda ajudaram a gente a tirar alguns produtos mais caros”, relatou Carol.
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