Grande Belém

Defesa Civil faz avaliação em casarão que pegou fogo em Belém

Além das questões estruturais, a Defesa Civil também realizou o levantamento das famílias que habitavam o local para encaminhá-las aos serviços sociais do município. Foto: Defesa Civil de Belém
Além das questões estruturais, a Defesa Civil também realizou o levantamento das famílias que habitavam o local para encaminhá-las aos serviços sociais do município. Foto: Defesa Civil de Belém

Técnicos da Defesa Civil Municipal voltaram ao prédio que incendiou na tarde desta quarta-feira, 13, no Centro Comercial, com a finalidade de elaborar um relatório de avaliação sobre as condições da construção e das famílias que moravam no local. O edifício de três andares com características históricas, abrigava 12 famílias, uma loja de celular e uma assistência técnica e ficou bem destruído pelo fogo.

Instalações elétricas – Provavelmente construídos entre os séculos XIX e XX, os prédios da Boulevard Castilhos França que estão com baixa manutenção correm mais riscos de sinistros por muitas vezes terem instalações elétricas improvisadas. Além disso,  o material da construção, em geral madeira, também favorece a propagação do fogo, como informa a engenheira da Defesa Civil, Camilla Moura.

“Quando ocorre incêndio em estrutura de madeira, ela se deteriora mais rapidamente porque, quando aquecida, produz gases combustíveis que, quando expostos ao calor, queimam e produzem chama, embora nesse caso, a estrutura de madeira era somente no piso e na estrutura da cobertura”, explica a engenheira.

Avaria – Ainda sem poder determinar as causas do incêndio, que só será possível após a extinção total do fogo, a Defesa Civil detectou uma grande avaria no prédio. “O fogo provocou danos consideráveis para a estrutura. Toda a estrutura de cobertura foi totalmente danificada e o reboco da estrutura foi desprendido por conta da ação do fogo”, relata Camila Moura.

Além das questões estruturais, a Defesa Civil também realizou o levantamento das famílias que habitavam o local para encaminhá-las aos serviços sociais do município. “As 12 famílias que moravam no prédio tiveram suas informações sobre quantidade de pessoas, nomes, registro civil, e cpf levantados. Só assim a gente pode encaminhar para a Funpapa”, explica a engenheira da Defesa Civil.