A Defensoria Pública Estadual realizou na noite de ontem, 21, a quinta edição do casamento comunitário do órgão. 58 casais tiveram a chance de dizer o esperado “sim”. Entre os noivos estavam Nazaré, 56, e Sérgio Branches, 54. “A gente está com muita satisfação de estar presente nesse casamento agora, realizando esse sonho. A gente está selando a nossa união de dez anos já”, disse Sérgio. “Na realidade foi de surpresa, mas é um trabalho muito bom que a Defensoria proporciona pra população. Muito bom mesmo. E o coração como está, nossa, tá a mil”, conta Nazaré, que passou a adotar o sobrenome do marido após a cerimônia.
Casamento Comunitário e Vulnerabilidade Social
O casamento comunitário foi voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade social, analisada pelo órgão, e que não teriam condições de pagar por uma certidão no cartório (custa em média 250 reais) e nem pela festa. “Esse casamento celebra a oportunidade da Defensoria Pública fazer sempre mais e melhor para as pessoas que não têm condições, não somente de pagar o advogado, mas não têm condições de ter um evento desse que demonstre a importância social de uma instituição que se importa, de uma instituição que é voltada para o público vulnerável, seja ele social, seja ele econômico”, completa Belém.
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União Homoafetiva e Inclusão
Dos 58 casais participantes, 5 eram homoafetivos. A assistente social Thaís Monteiro, 28, casou com a cabeleireira Emanuelle Martins, 37. “Bom, estamos muito felizes de poder exercer esse direito nosso de nos unirmos, né? Uma união homoafetiva, é muita emoção. Estou muito feliz, muito alegre com tudo isso”, disse Thaís. “A gente ficou ainda naquele mistério das datas, quando seria, e aí quando saiu a gente foi pego de surpresa com as datas, mas foi uma alegria só. Vai ser um dia inesquecível para sempre”, afirmou Emanuelle.
