Grande Belém

Corte de árvore centenária provoca revolta em Mosqueiro

A Coordenação informou que ao redor da estrada, estão localizadas, há décadas, comunidades tradicionais e trabalhadores que desenvolvem experiências ecológicas em benefício das famílias.
A Coordenação informou que ao redor da estrada, estão localizadas, há décadas, comunidades tradicionais e trabalhadores que desenvolvem experiências ecológicas em benefício das famílias.

A Coordenação do Assentamento Mártires de Abril emitiu uma nota em que repudia a destruição do meio ambiente na área de reserva no distrito de Mosqueiro, no entorno do Assentamento Mártires de Abril, em Belém, com o corte da árvore Samaumeira que fica à margem da estrada do Paraíso – Marahú, no Carananduba.

“A árvore abriga vários ninhos de pássaros, é símbolo na comunidade e faz parte da preservação e do equilíbrio ambiental da região, além de integrar o visual harmônico das comunidades locais, tornou-se um dos principais cartões-postais da área. É inaceitável que indivíduos com interesses financeiros e de especulação, que utilizam da destruição para beneficiar interesses particulares, promovam ações que vão contra a preservação do meio ambiente”, alega.

A Coordenação informou que ao redor da estrada, estão localizadas, há décadas, comunidades tradicionais e trabalhadores que desenvolvem experiências ecológicas em benefício das famílias.

“Nós do MST, com o Assentamento Mártires de Abril, após 25 anos de luta e resistências, contribuímos com as vidas com a recuperação da área, por meio de experiências produtivas e de preservação do meio ambiente já conhecidas nacionalmente. Diante do exposto, os moradores do Assentamento se posiciona veementemente contra a derrubada e exige que as autoridades responsáveis tomem providências e tomaremos medidas para reconsiderar essa decisão em respeito à comunidade local e ao meio ambiente”, finaliza a nota.