Grande Belém

Conheça as Corujas do Parque Mangal das Garças

As cinco espécies de rapinantes que vivem no Parque foram apresentadas ao público: Corujinha-do-Mato, Murucututu, Corujinha Caburé e a Suindara, conhecida como Rasga Mortalha. Foto: Antonio Melo
As cinco espécies de rapinantes que vivem no Parque foram apresentadas ao público: Corujinha-do-Mato, Murucututu, Corujinha Caburé e a Suindara, conhecida como Rasga Mortalha. Foto: Antonio Melo

O “Momento Ecozoo” deu início a temporada de agosto no Parque Zoobotânico Mangal das Garças, na manhã de ontem (04). Com programação voltada às crianças, o projeto promoveu o conhecimento sobre as corujas que vivem no Parque. Além disso, também ocorreu a realização da nova edição do projeto “Ecoarte” com uma oficina de bolhas de sabão. A manhã de domingo foi de muita diversão entre a garotada que se despediu das férias escolares com muito conhecimento.

 

As cinco espécies de rapinantes que vivem no Parque foram apresentadas ao público: Corujinha-do-Mato, Murucututu, Corujinha Caburé e a Suindara, conhecida como Rasga Mortalha. A aula aberta abordou aspectos sobre o papel ecológico das corujas e a importância da preservação desses animais em ambiente urbano. Além disso, algumas curiosidades também estiveram em pauta. Uma delas foi sobre a Corujinha da Caburé, que é uma das menores espécies de rapinantes do mundo, pesando apenas 60 gramas.

As cinco espécies de rapinantes que vivem no Parque foram apresentadas ao público: Corujinha-do-Mato, Murucututu, Corujinha Caburé e a Suindara, conhecida como Rasga Mortalha.
As cinco espécies de rapinantes que vivem no Parque foram apresentadas ao público: Corujinha-do-Mato, Murucututu, Corujinha Caburé e a Suindara, conhecida como Rasga Mortalha. Foto: Antonio Melo

“As corujas que apresentamos aqui são espécies que estão muito perto da gente tanto na cidade quanto em florestas vizinhas. Elas têm uma função que influencia diretamente no nosso meio ambiente e tem um impacto no nosso bem-estar, controlando populações de animais de outras espécies, como os ratos. Só de verem isso e de contar as histórias delas faz com que as pessoas sintam uma identificação, uma sensibilização e isso causa um impacto na questão da importância da coruja para essas pessoas”, afirma o veterinário do Mangal das Garças, Camilo Gonzalez.

 

A programação deu continuidade, às 10h, com o Projeto Ecoarte, que contou com oficina de bolhas de sabão com a turma do Clube da Animação. O projeto visa fomentar o desenvolvimento, sociabilidade e promover a educação ambiental entre os pequenos de maneira divertida e criativa. “A criança tem uma afinidade com os animais. Às vezes pequenas coisas para os adultos podem marcar a vida de uma criança. Isso pode, talvez, decidir o futuro dela em querer contribuir para a preservação dos animais. Então, estamos plantando essa semente da consciência ambiental nas crianças”, disse o veterinário Camilo Gonzalez.

 

LAZER

O conhecimento sobre as rapinantes do Parque Zoobotânico encantou o público de todas as idades. Crianças, adultos e idosos puderam conhecer melhor a história desses animais, formas de alimentação, características e hábitos de caça na natureza. Aliada às curiosidades, a compreensão sobre educação ambiental foi o auge da programação e conquistou a atenção da criançada e os respectivos responsáveis.

 

“Essa questão da consciência ambiental é essencial para que as crianças comecem a respeitar desde cedo a natureza. Meu filho é autista, então esse contato com a natureza é ainda mais maravilhoso. Ele conseguiu prestar atenção ao que estava sendo dito sobre a questão das características do bichinho e da contribuição ao equilíbrio do ecossistema. Então, eu acho isso de extrema importância, ainda mais em relação às corujas, que é um animal que a gente não tem tanto contato”, relatou a pedagoga Círia Tavares, 54, mãe do Ivan, de 3 anos.

Algumas curiosidades também estiveram em pauta. Uma delas foi sobre a Corujinha da Caburé, que é uma das menores espécies de rapinantes do mundo, pesando apenas 60 gramas. . Foto: Antonip Melo

O último passeio antes da volta às aulas dos filhos de Hellen Carvalho, 31, foi no Mangal das Garças. Amantes das corujas, a mãe os levou para conhecer de perto as espécies do Parque, o que intensificou a curiosidade das crianças. “Eles gostam muito de coruja e vivem pesquisando sobre elas. É muito curioso ver como elas são, o tamanho real delas e saber que elas ficam bastante assustadas com muito barulho. Acho importante que eles saibam sobre esse assunto porque tem muita gente que maltrata esses animais, ainda mais que aqui existe uma lenda de que a Rasga Mortalha faz mal”, contou a estudante.

 

A pequena Maria Manoela, 5, também ficou encantada com a Corujinha Caburé, que mede apenas 16,5 centímetros. Não foi só o tamanho da espécie que chamou atenção, mas também a coloração e a forma de alimentação das cinco rapinantes residentes do Mangal das Garças. “É uma programação muito legal para as crianças porque eles abordam temas muito interessantes e nós não temos muito acesso a esses assuntos. Isso é muito importante para gente colaborar para que elas vivam em um ambiente melhor e em sintonia com os seres humanos”, disse a vendedora Marcela Lima, 27, tia da garota.