Grande Belém

Conferência das Baixadas começa nesta sexta em Outeiro

Encontro deste ano vai abordar discussões ambientais nos territórios periférico durante três dias
Encontro deste ano vai abordar discussões ambientais nos territórios periférico durante três dias

Diego Monteiro

Inicia hoje a segunda Conferência das Baixadas, que neste ano tem como objetivo aprofundar a discussão ambiental nos territórios periféricos da capital paraense. O evento ocorre em três dias: 15 e 16 de março no formato online, através do canal do Youtube “COP das Baixadas”, e no dia 17, de maneira presencial, na Escola Bosque, no Distrito de Outeiro, em Belém.

Nesta edição, os eixos temáticos da programação giram em torno do Acordo de Escazú, o primordial pacto ambiental da América Latina e do Caribe, que aborda aspectos como: direito à informação e acesso; defesa do meio ambiente e seus defensores; e democracia e participação popular. Aos interessados, o evento é totalmente gratuito e para participar basta entrar em contato pelo número: (91) 8930-1195.

Lema

Para este segundo ano, a Conferência traz como lema “As periferias amazônicas no cerne do debate climático”, que almeja ampliar e aprofundar a discussão ambiental nesses territórios. “As temáticas discutidas durante o evento, relacionadas ao Acordo de Escazú são cruciais para capacitar as comunidades periféricas de Belém”, afirma Waleska Queiroz, representante institucional da COP da Baixada.

“É um espaço de discussão, planejamento e de protagonismo das periferias em espaços e fóruns de construção de políticas públicas a partir da união de atores, coletivos e organizações de base comunitária das periferias amazônicas, sobretudo de Belém, cidade sede da 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30)”, acrescenta Waleska. Por fim, Queiroz destaca que essa relação se conecta com as realidades das comunidades periféricas de Belém. “Pois é onde frequentemente enfrentam desafios ambientais, como poluição, desmatamento e falta de acesso a recursos naturais. A implementação efetiva do Acordo de Escazú pode ajudar a garantir que essas comunidades tenham voz e recursos para lidar com tais questões”, disse.