Alexandre Nascimento
A Região Metropolitana de Belém (RMB) praticamente parou no final da tarde e noite desta terça-feira, 2. Ruas alagadas, engarrafamentos, pessoas em abrigos de ônibus, outras enfiando o pé na água suja, ciclistas em meio aos carros fugindo das poças, entre outras situações. O cenário se repete em situações de fortes e intensas chuvas.
O trânsito parou nos principais pontos de alagamento da cidade. No cruzamento das avenidas Alcindo Cacela com a Mundurucus, no bairro da Cremação, por exemplo, considerado uma das principais vias de sentido único na cidade, foi um dos pontos críticos com os carros, ônibus e motociclistas voltando na contramão, que gerou grande engarrafamento.
A rua dos Pariquis, ainda no bairro da Cremação, foi outro ponto de alagamento em que deixou os condutores de veículos sem saber o que fazer, uma vez que a água acumulada da chuva chegou a cobrir as calçadas. O resultado também foi de carros, inclusive os de grande porte, voltando em contramão, alguns veículos em pane devido a tentativa de condutores para atravessar o alagamento, pessoas metendo os pés na água suja, entre outros problemas.
A situação foi ainda pior na avenida Pedro Miranda, na altura do canal da Visconde de Inhaúma, uma vez que transbordou. O acúmulo de água nos dois lados da via obrigou os condutores a pararem seus veículos, onde apenas os de grande porte como utilitários, caminhões e ônibus coletivos se arriscaram a atravessar o alagamento. Além disso, o estacionamento de uma faculdade particular que fica ao lado do canal também foi alagado, por sorte não havia carros estacionados no local.
Mas, as consequências da chuva também atingiram o município de Marituba, que integra a RMB. No quilômetro 9 da Rodovia BR-316, que fica nas proximidades da barreira do Departamento Estadual de Trânsito do Pará (Detran-PA), o rio Uriboca transbordou em função do temporal, que obrigou os condutores a reduzirem a velocidade para atravessar o alagamento que se forma em plena via de entrada e saída de Belém, enquanto que outros decidiram parar para evitar os riscos de pane.
A situação remete ao dia 5 de abril, quando uma forte chuva fez com que o mesmo rio transbordasse que ocasionou o engarrafamento no mesmo trecho da BR-316 durante mais de 12 horas.