O site da Revista Piauí divulgou nesta terça-feira, 24, que Belém registrou o mês de setembro menos chuvoso em 32 anos. Segundo a reportagem, a capital paraense registrou o equivalente a 32,7 milímetros de água em setembro, ou seja, um quarto da média habitual, de 120,1 mm.
“Em setembro, o total de chuva registrado na estação meteorológica convencional de Belém (PA) foi de 32,7 milímetros, o equivalente a 27% da média histórica de 120,1 mm. Esse também foi o mês que registrou a maior temperatura dos últimos 33 anos na capital”, informou a Piauí, acrescentando que setembro foi também o mês mais quente do ano para a capital paraense, com uma média de temperatura máxima de 35,3°C.
Nos últimos meses, o volume de chuva em Belém, ficou abaixo da média, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia do Pará (Inmet). Em setembro, o total de chuva registrada pelo sistema de medição da estação meteorológica foi de 32,7 milímetros (mm). Isso corresponde a 27% da média climatológica (1991 a 2020), que é de 120,1 mm.
Ainda segundo os dados, na capital paraense, a média da temperatura mínima no mês de setembro foi de 23,0°C. Já a média da temperatura máxima foi de 35,3°C. A maior temperatura máxima do mês foi de 36,6°C (ocorrida no dia 29/09). Essa temperatura fez com que setembro de 2023 se tornasse o mais quente dos últimos 33 anos, superando os 36,1°C registrados em 07/09/2020.
De acordo com o Inmet, em outubro houve um aumento gradativo das chuvas nos últimos dias. “Nos primeiros 15 dias do mês de outubro em Belém, choveu 53,5 mm. Somente nesses quatro dias de chuvas, de 16 a 19 de outubro, já teve mais 49 mm, ou seja, já totalizou 102.7 mm. Principalmente nesses dois últimos dias que teve bastante chuva”, pontua o meteorologista do Inmet, José Raimundo Abreu.
A previsão do Inmet é de chuvas de menor intensidade para os próximos dias. “Em relação ao mês anterior, o mês de setembro foi de um índice pluviométrico muito baixo, choveu somente 30% do esperado para o mês todo. Esse mês de outubro é muito provável atingir a média com essa quebra da massa de ar seco”, conclui José Raimundo Abreu.