A Amazônia, rica em tradições fluviais, é marcada por milhares de embarcações adornadas com caligrafias coloridas criadas por artistas conhecidos como abridores de letras. Para fortalecer e preservar esses saberes populares, nasce o Instituto Letras que Flutuam, o primeiro instituto dedicado à cultura ribeirinha no Brasil.
Patrocinado pela Equatorial Pará através da Lei Semear, o projeto será apresentado à imprensa em uma coletiva marcada para quarta-feira, 14 de agosto, às 10h, no Centro Bienal das Amazônias, em Belém. A coletiva contará com a presença de dez mestres abridores de letras de diversas regiões do Pará e membros do Conselho de Associados do Instituto.
A programação de lançamento do Instituto acontecerá de 15 a 17 de agosto em Belém e incluirá a exibição do filme “Marajó das Letras”, debates abertos ao público, oficinas para alunos de escolas das ilhas da capital e o inédito encontro estadual de abridores de letras. Durante este encontro, os artistas criarão um painel coletivo, celebrando e divulgando as caligrafias amazônicas.
*Com informações da Equatorial