Grande Belém

Belém e mais 14 capitais não têm Plano de Mudanças Climáticas

O levantamento foi feito em maio de 2024 com base em pesquisas nos sites de prefeituras e de outras instituições governamentais.Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.
O levantamento foi feito em maio de 2024 com base em pesquisas nos sites de prefeituras e de outras instituições governamentais.Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

Um levantamento feito pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), que coordena o Núcleo Vitória da rede internacional de pesquisa do Observatório das Metrópoles, revelou que, das 27 capitais brasileiras, incluindo o Distrito Federal, 15 não contam com o Plano de Mudanças Climáticas.

O levantamento foi feito em maio de 2024 com base em pesquisas nos sites de prefeituras e de outras instituições governamentais. Belém está incluída no ranking das capitais que não possuem um Plano de Mudanças Climáticas.

Fecham ainda a lista Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Maceió (AL), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), São Luiz (MA) e Vitória (ES). A capital capixaba é a única da Região Sudeste que ainda não está com o Plano em funcionamento.

As 11 capitais brasileiras que têm o Plano são: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Teresina (PI). Ainda de acordo com o levantamento, Manaus, Belém, Vitória e Porto Alegre estão com o plano em processo de elaboração.

A recorrência cada vez maior de eventos extremos como resultado das mudanças climáticas é uma realidade mundial que exige planejamento e gestão locais para o enfrentamento e prevenção dos desastres socioambientais. Neste contexto, o Plano de Mudanças Climáticas é um instrumento de planejamento e gestão fundamental em nível local. No entanto, observa-se um grande despreparo dos municípios brasileiros. É o que explica o diretor geral do IJSN, Pablo Lira.

“Os eventos extremos no Rio Grande do Sul demonstram a necessidade de os municípios brasileiros de se prepararem adequadamente para o enfrentamento e prevenção das catástrofes climáticas, por meio de estratégias de respostas, mitigação e adaptação. O Plano de Mudanças Climáticas é uma das principais ferramentas que possibilita congregar tais estratégicas”, explicou.

Fonte: Com informações do INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES (IJSN)