A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou nesta terça-feira, 19 de agosto, o Projeto de Resolução nº 1/2025, que cria o programa “Alepa Itinerante COP30”. A proposta, de autoria da Mesa Diretora, autoriza a realização de sessões legislativas em diferentes cidades do interior do estado, em caráter excepcional, como parte das ações voltadas à 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em Belém, em novembro de 2025.
O objetivo do programa é aproximar o parlamento da população, ouvindo demandas locais e fortalecendo a participação social em um momento considerado histórico. Será a primeira vez que a conferência climática ocorre na Amazônia, colocando a região no centro das atenções globais.
Oportunidade do Pará na COP30
De acordo com a justificativa do projeto, o Pará tem a oportunidade de protagonizar as discussões ambientais, sociais e econômicas, dando visibilidade às demandas históricas da população amazônida. O programa também poderá firmar convênios com órgãos públicos e privados para ampliar o alcance das ações.
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“Com o advento da COP30, nós tivemos a oportunidade de pautar esse projeto, aprovado hoje pelos deputados, e que vai dar condições à Assembleia Legislativa de ir às regiões do estado para ouvir a população, suas demandas, suas preocupações com as questões climáticas”, detalhou Chicão, antecipando que desses encontros deverá ser criado um documento chancelado pelo Poder Legislativo para ser apresentado durante a Conferência.
Ações da Alepa para a Conferência Climática
O presidente da Alepa destacou que a itinerância já foi realizada em gestões anteriores, mas ganha novo significado diante da realização da COP30. “A Alepa terá condição de ir a algumas regiões do estado, ouvir a população e suas preocupações sobre o meio ambiente. O Pará possui dimensões continentais, com realidades diferentes, mas um só povo que deseja preservação ambiental e qualidade de vida”, afirmou.
Segundo Chicão, a iniciativa reforça o compromisso do parlamento paraense com a inclusão e a participação cidadã. “As comunidades precisam ser ouvidas, compartilhar conhecimentos e expectativas. Esse projeto vai permitir que a população se sinta representada e compreenda a importância da COP30 para o futuro da região”, concluiu.
