Gilberto Moura
O complexo Ver-o-Rio, um dos principais pontos turísticos da capital paraense com diversos sinais de abandono e com muitas reclamações. Quem trabalha ou passeia por ali, localizado no bairro do Umarizal, em Belém, se depara, diariamente, com o espaço deteriorado, escuro e sem segurança.
“Imagine você sair da sua casa para andar de bicicleta em um espaço de turismo, que deveria ser bem cuidado, mas quase cair da ponte porque, simplesmente, tem um buraco no meio do corredor. Foi o que aconteceu comigo. Eu mesma não venho mais aqui enquanto não ver obras sendo concretizadas”, relata Laura Avelar, estudante.
A falta de segurança e iluminação segue sendo uma queixa recorrente entre frequentadores do complexo, principalmente no interior do coreto. “Eu lembro que gostava muito de frequentar esse lugar, mas, hoje, não me atrevi a entrar nesse espaço que deveria promover o saber cultural. Além do acúmulo de lixo, não aparenta ser nem um pouco seguro”, afirma Malu Furtado, estudante.
Notícias Relacionadas
COP30
Ministros anunciam mil vagas em Curso de Gastronomia em Belém
Ministério do Turismo anuncia 1.000 vagas em cursos de gastronomia para preparação da COP30 em 2025. Saiba mais!
Pará
Ministro Alexandre Padilha destaca combate à malária no Pará
Conheça as agendas do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, em Belém.
ESCURO
Segundo a vendedora de comida típicas Glória Henriques, a situação afeta, de forma gradativa, na sua renda mensal. “Me diz quem iria vir comer em um local escuro, cheio de buraco e com lixo espalhados por todos os cantos? Ninguém! As pessoas vêm aqui cedo, tiram foto do pôr do sol e vão embora, simplesmente assim. A gente ‘mata um leão’ por dia fazendo a limpeza, porém isso não é o suficiente. Precisamos do poder público, mas até a luz do mural que tinha aqui eles levaram”, expõe.
O Ver-o-Rio passou por sua última reestruturação no ano de 2022, mas, a falta de manutenção repercutiu nos espaços do complexo. Para os frequentadores, a situação do espaço é um desrespeito. “Torcemos para que venha alguém para recuperar e valorizar mais esse espaço”, declarou Carlos Gomes, professor. Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Belém não se manifestou sobre as reclamações da reportagem.
