Grande Belém

10ª Caminhada Down reúne centenas em Belém e pede fim do capacitismo

A 10ª Caminhada Down reuniu familiares, amigos e apoiadores da causa na manhã deste domingo, 24, na praça Batista Campos, em Belém. Foto: Celso Rodrigues
A 10ª Caminhada Down reuniu familiares, amigos e apoiadores da causa na manhã deste domingo, 24, na praça Batista Campos, em Belém. Foto: Celso Rodrigues

Diego Monteiro

A 10ª Caminhada Down reuniu familiares, amigos e apoiadores da causa na manhã deste domingo, 24, na praça Batista Campos, em Belém. A marcha inclusiva teve como tema “Chega de Estereótipos, Abaixo ao Capacitismo!”, que visa chamar a atenção e promover a conscientização sobre essa alteração genética, destacar a diversidade e reafirmar os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência intelectual.

Durante o evento, foram realizadas atividades educativas, apresentações artísticas e interação entre os participantes. Além disso, foi um momento oportuno para troca de experiências e de histórias, ressaltando a importância da inclusão e do respeito às diferenças, explicou o presidente da Federação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae’s), Emanoel O’ de Almeida Filho.

A caminhada foi realizada neste domingo. Foto: Celso Rodrigues

Segundo Emanoel, esta é a última ação alusiva à semana da Síndrome de Down. Na última quinta-feira, 21, foi comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Então, a mobilização é mais uma alternativa para que as pessoas compreendam melhor esse tema tão importante, as necessidades dessas pessoas e que todos possam participar do processo de inclusão de cada uma delas.

“O sentimento é de satisfação de poder trazer para a comunidade um espaço de informações, para que cada um também possa ter essa troca, conversar com as famílias e sair compreendendo que é possível oferecer uma qualidade de vida para essas pessoas. Também entender que a Síndrome de Down não é uma doença, que todos são iguais e merecem o máximo de respeito”, afirmou O’ de Almeida.

Suzana Pereira, 28, trouxe a filha, a pequena Juliana Pereira, de apenas 6 anos, para participar da ação. “Acho que é preciso ocupar esses lugares e levantar nossas vozes, pois estamos inseridos dentro de uma sociedade. E eu, que tenho uma filha com Síndrome de Down, sinto-me na obrigação de construir um futuro melhor, mais igual e que respeitem suas diferenças”, detalhou a administradora.