SEM MASTURBAÇÃO E SEXO ALEATÓRIOS

Senador quer proibir ejaculação sem fins reprodutivos e propõe multa

Projeto de lei ironicamente propõe multa para ejacular sem intenção de fertilizar embrião. Entenda a polêmica.

Senador quer proibir ejaculação sem fins reprodutivos e propõe multa Senador quer proibir ejaculação sem fins reprodutivos e propõe multa Senador quer proibir ejaculação sem fins reprodutivos e propõe multa Senador quer proibir ejaculação sem fins reprodutivos e propõe multa
Projeto de lei ironicamente propõe multa para ejacular sem intenção de fertilizar embrião. Entenda a polêmica.
Projeto de lei ironicamente propõe multa para ejacular sem intenção de fertilizar embrião. Entenda a polêmica.

Na última segunda-feira (20), o senador estadual democrata Bradford Blackmon, do Mississippi, apresentou um projeto de lei que proíbe os homens de ejacular “sem a intenção de fertilizar um embrião”, seja durante o sexo ou na masturbação. A proposta, que tem sido vista como uma ironia, é uma resposta do senador à crescente quantidade de projetos de lei sobre contracepção e aborto que, segundo ele, geralmente se concentram apenas no papel da mulher.

Embora a proposta tenha gerado bastante repercussão, as chances de ela ser aprovada são pequenas, já que a Assembleia Legislativa do Mississippi é dominada por republicanos. O projeto estipula uma multa progressiva, com valores que começam em US$ 1.000 na primeira infração, US$ 5.000 na segunda, e US$ 10.000 a partir da terceira. No entanto, a proposta prevê exceções, como no caso de doação de esperma ou uso de contraceptivos, conforme reportado pelo site Vice.

O nome do projeto também carrega uma carga irônica: “Lei da Contracepção Começa na Ereção”. Em entrevista à NBC News, Blackmon explicou que a intenção é chamar atenção para o papel do homem nas discussões sobre contracepção e aborto. “As pessoas podem achar isso absurdo, mas isso não me incomoda”, afirmou.

O Mississippi é um dos 12 estados dos EUA que adotaram restrições quase totais ao aborto. Em 2022, a Suprema Corte dos Estados Unidos anulou a histórica decisão de 1973, que havia garantido o direito constitucional ao aborto para as mulheres, como discutido pelo Nexo na época.

Com informações do Nexo Jornal.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.