A família de Juliana Marins, 26, turista brasileira que morreu depois de cair em penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, quer que uma nova nova autópsia no corpo dela seja feita, dessa vez no Brasil.
A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (30).
“Com o auxílio do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal) da Prefeitura de Niterói, acionamos a DPU-RJ (Defensoria Pública da União), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no casa da minha irmã, Juliana Marins. Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, afirmou Mariana Marins, irmã da brasileira, no perfil do Instagram criado para divulgar informações sobre o caso.
Em entrevista na sexta-feira (27), o médico legista disse que o laudo preliminar indicou que Juliana morreu após sofrer um trauma contundente, que resultou em danos a órgãos internos e hemorragia.
Ainda segundo o médico, os indícios apontam para morte quase imediata, cerca de 20 minutos após um impacto -além da queda inicial na trilha, ela provavelmente caiu outras vezes no dia seguinte, já que o local era bastante íngreme. A principal hipótese é que uma dessas outras quedas gerou os ferimentos que levaram a sua morte. Ela faleceu na terça (24) ou na quarta (25), segundo a perícia.
*Texto de FRANCISCO LIMA NETO