
A família de Juliana Marins, 26, morta após cair durante uma trilha na Indonésia, informou que o velório acontecerá nesta sexta-feira (4). Despedida da jovem será dividida em dois períodos. Das 10h às 12h, o cemitério Parque da Colina, em Niterói, estará aberto para receber o público. Das 12h30 às 15h, o espaço ficará restrito a familiares e amigos de Juliana. Depois disso, o corpo será cremado.
Nesta quarta-feira (2), corpo passou por nova autópsia no Rio e laudo deve sair em até sete dias. Exame durou pouco mais de duas horas e foi realizado por dois peritos legistas, acompanhados de um perito médico da Polícia Federal e de um assistente técnico representante da família.
Família alegou “dúvidas na certidão de óbito” emitida na Indonésia para pedir nova perícia. Eles dizem que não há clareza sobre o momento da morte da jovem, que só foi resgatada quatro dias após a queda.
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PRIMEIRA AUTÓPSIA
Juliana sofreu “trauma torácico grave” após cair pela 2ª vez na encosta do monte Rinjani, segundo legista indonésio. Membros superiores, inferiores e costas da brasileira foram áreas mais machucadas e ela teve órgãos internos respiratórios comprometidos por fraturas causadas pelo impacto da queda, na análise estrangeira, afirmou Ida Bagus Putu Alit. De acordo com o legista, além de hemorragia interna, brasileira tinha ferimentos na cabeça, fraturas na coluna vertebral, nas coxas e outras escoriações pelo corpo.
Detalhes da Autópsia e Investigação
Perícia da Indonésia descartou hipotermia como causa da morte. O legista alegou que a falta de sinais clássicos, como necrose nas extremidades do corpo, permite “afirmar com segurança” que a jovem não morreu devido ao frio. A temperatura era próxima de 0 ºC à noite. Juliana usava apenas calça e blusa, sem equipamentos próprios, o que levou muitas pessoas a questionarem se ela sobreviveria às condições climáticas.
Brasileira ficou quatro dias ferida até morrer, segundo autópsia. “De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h [14h do dia 24 e 2h do dia 25, no horário de Brasília]”, disse Ida Bagus Putu Alit, do hospital Bali Mandar, à BBC News.
Juliana morreu entre 50 minutos e 12h50 antes do resgate. O corpo da brasileira foi recuperado depois de sete horas de trabalho de socorristas e voluntários. Ele começou a ser retirado por volta das 13h50 do dia 25 [2h do dia 25, no horário de Brasília], sendo içado em uma maca e levado para uma base do parque.
Morte foi confirmada após quatro dias de tentativa de resgate. “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, afirmou a família. Poucas horas antes, o Ministério do Turismo daquele país havia publicado que ela estava em “estado terminal”, segundo avaliação das equipes de busca.
Parte do trajeto foi filmado por montanhista que ajudou no resgate. Quatro socorristas ficaram acampados a 600 metros de profundidade, junto ao corpo, e outros três, que serviram de apoio, a 400 metros.
Repercussão e Detalhes Adicionais
Juliana sofreu “trauma torácico grave” após cair pela 2ª vez na encosta do monte Rinjani, segundo legista indonésio. Membros superiores, inferiores e costas da brasileira foram áreas mais machucadas e ela teve órgãos internos respiratórios comprometidos por fraturas causadas pelo impacto da queda, na análise estrangeira, afirmou Ida Bagus Putu Alit. De acordo com o legista, além de hemorragia interna, brasileira tinha ferimentos na cabeça, fraturas na coluna vertebral, nas coxas e outras escoriações pelo corpo.
Perícia da Indonésia descartou hipotermia como causa da morte. O legista alegou que a falta de sinais clássicos, como necrose nas extremidades do corpo, permite “afirmar com segurança” que a jovem não morreu devido ao frio. A temperatura era próxima de 0 ºC à noite. Juliana usava apenas calça e blusa, sem equipamentos próprios, o que levou muitas pessoas a questionarem se ela sobreviveria às condições climáticas.
Brasileira ficou quatro dias ferida até morrer, segundo autópsia. “De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h [14h do dia 24 e 2h do dia 25, no horário de Brasília]”, disse Ida Bagus Putu Alit, do hospital Bali Mandar, à BBC News.
A morte de Juliana ocorreu entre 50 minutos e 12h50 antes do resgate. O corpo da brasileira foi recuperado depois de sete horas de trabalho de socorristas e voluntários. Ele começou a ser retirado por volta das 13h50 do dia 25 [2h do dia 25, no horário de Brasília], sendo içado em uma maca e levado para uma base do parque.
Morte foi confirmada após quatro dias de tentativa de resgate. “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, afirmou a família. Poucas horas antes, o Ministério do Turismo daquele país havia publicado que ela estava em “estado terminal”, segundo avaliação das equipes de busca.
Parte do trajeto foi filmado por montanhista que ajudou no resgate. Quatro socorristas ficaram acampados a 600 metros de profundidade, junto ao corpo, e outros três, que serviram de apoio, a 400 metros.