A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) juntou-se a outras instituições de ensino e negou que o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos — suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44, em Belo Horizonte — tenha estudado na instituição. Em nota enviada nesta sexta-feira (15), a ESPM afirmou: “A ESPM informa que Renê da Silva Nogueira Júnior não possui histórico acadêmico na instituição” 15.
Universidades desmentem currículo do suspeito
Na quinta-feira (14), a Universidade Harvard já havia negado qualquer vínculo com Renê, declarando: “Não temos registro de nenhum indivíduo com esse nome e data de nascimento que tenha se formado em Harvard” 612. A PUC-Rio também desmentiu que ele tenha cursado graduação ou MBA na instituição 15.
Apesar das negativas, o LinkedIn de Renê ainda listava formações em Harvard, PUC-Rio, FGV, Ibmec, USP e ESPM, além de cargos executivos em empresas como Coca-Cola, Ambev e Red Bull 37. Ele também se apresentava como diretor de Negócios da Fictor Alimentos, onde foi demitido após duas semanas devido ao crime 7.
O crime
Renê é acusado de atirar contra Laudemir após uma discussão de trânsito no bairro Vista Alegre. Testemunhas relataram que ele ameaçou a motorista de um caminhão de lixo antes de disparar contra o gari, que morreu no hospital 412. Preso em uma academia de luxo, Renê nega a autoria, mas a polícia investiga inconsistências em sua versão 58.
O caso levantou questões sobre a veracidade do currículo do suspeito e seu histórico, incluindo acusações anteriores de violência doméstica e um atropelamento fatal no Rio de Janeiro 89. A arma usada no crime, uma pistola calibre .380, está sob análise para verificar se pertencia à esposa dele, uma delegada 12.