Notícias

Presidente Lula homologa seis terras indígenas

Presidente Lula homologa seis terras indígenas Presidente Lula homologa seis terras indígenas Presidente Lula homologa seis terras indígenas Presidente Lula homologa seis terras indígenas
No ato, o presidente assinou decretos de homologação de seis terras indígenas, em seis estados brasileiros. Foto:  Ricardo Stuckert
No ato, o presidente assinou decretos de homologação de seis terras indígenas, em seis estados brasileiros. Foto: Ricardo Stuckert

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, participaram nesta sexta-feira (28/4), do encerramento do Acampamento Terra Livre 2023. No ato, o presidente assinou decretos de homologação de seis terras indígenas, em seis estados brasileiros. O evento foi realizado na Praça da Cidadania (ao lado do Teatro Nacional, entre as vias N1 e N2), em Brasília (DF).

Desde 2018, estas são as primeiras terras indígenas a serem homologadas: 

  • TI Arara do Rio Amônia (AC), com população de 434 pessoas e portaria declaratória do ano de 2009.
  • TI Kariri-Xocó (AL), com população de 2.300 pessoas e portaria declaratória do ano de 2006.
  • TI Rio dos Índios (RS), com população de 143 pessoas e portaria declaratória de 2004.
  • TI Tremembé da Barra do Mundaú (CE), com população de 580 pessoas e portaria declaratória do ano de 2015.
  • TI Uneiuxi (AM), com população de 249 pessoas e portaria declaratória do ano de 2006.
  • TI Avá-Canoeiro (GO), com população de nove pessoas e portaria declaratória do ano de 1996.

Também por meio da assinatura de dois decretos, o presidente Lula recriou o Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI) e instituirá o Comitê Gestor da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).

O objetivo da PNGATI é promover e garantir a proteção, recuperação, conservação e o uso sustentável dos recursos naturais nos territórios indígenas. A iniciativa assegura a melhoria da qualidade de vida dos indígenas com condições plenas para a reprodução física e cultural das atuais e futuras gerações, além de garantir a integridade do patrimônio material e imaterial desses povos.

No ato de encerramento foi anunciada a liberação de R$ 12,3 milhões à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), para a aquisição de insumos, ferramentas e equipamentos às casas de farinha, recuperando a capacidade produtiva das comunidades indígenas Yanomami.