RIO (AG) – A Justiça de São Paulo tornou réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima o motorista do Porsche que causou um acidente na Zona Leste de São Paulo. Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, dirigia em alta velocidade quando colidiu contra um carro de aplicativo, causando o falecimento do motorista Ornaldo da Silva Viana.
Segundo informações do g1, o juiz Roberto Zanicheli Cintra negou o terceiro pedido de prisão, mas aceitou a denúncia contra o empresário. Por enquanto, ele deve responder aos crimes em liberdade, mas, caso condenado, pode pegar pena de mais de 20 anos de prisão. Procurada por O GLOBO, a defesa de Fernando não se manifestou.
A investigação do caso foi concluída no dia 25 de abril e dois dias antes o Ministério Público divulgou um laudo sobre a velocidade do carro antes da batida. No documento, uma análise policial aponta que o veículo de luxo estava a mais de 150 km/h.
Além disso, a Secretaria de Segurança Pública divulgou uma análise sobre a conduta dos policiais que atenderam a ocorrência. Após a batida e a chegada da polícia ao local, Sastre foi liberado pela polícia sem a realização do exame de bafômetro. A mãe do rapaz, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, foi liberada sob o pretexto de levar o jovem para um hospital.
Em nota, a SSP informou que sindicância interna da Polícia Militar analisou as imagens das câmeras corporais dos agentes. A conclusão foi que houve uma falha de procedimento pelo fato de Fernando Sastre não ter sido submetido ao teste para determinar o nível de álcool no sangue.
Justiça proíbe ex-mulher de dono de Porsche de falar sobre denúncias de ameaças e agressão
A Justiça proibiu que a modelo Eliziany Silva fale sobre a agressão, ameaça, tortura, sequestro e abuso psicológico que teria sofrido de Fernando Sastre de Andrade, dono do Porsche envolvido no acidente e pai de Fernando Sastre de Andrade Filho.
Conforme revelado pelo blog True Crime, Fernando Sastre de Andrade é acusado por Eliziany de tê-la violentado. As acusações constam de dois boletins de ocorrência.
Entretanto, pai e filho entraram na Justiça pedindo que Eliziany fosse proibida de falar sobre o assunto porque os fatos são discutidos em processos que correm sob sigilo na Justiça. Uma decisão da 3ª Vara Cível, publicada nesta segunda (29) atendeu ao pedido de Fernando Sastre e Fernando Sastre Filho e proibiu que Eliziany divulgue vídeos, áudios, documentos e qualquer conteúdo relativo ao que é discutido nos processos sigilosos.