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Moraes proíbe operações da PF e PRF em transporte público no dia da eleição

Moraes afirma que o descumprimento da decisão poderá acarretar a responsabilização criminal dos diretores das corporações por desobediência e crime eleitoral.
Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
Moraes afirma que o descumprimento da decisão poderá acarretar a responsabilização criminal dos diretores das corporações por desobediência e crime eleitoral. Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

FABIO SERAPIÃO/FOLHAPRESS

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), proibiu em decisão na noite deste sábado (29) a realização de qualquer operação pela Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal contra veículos utilizados no transporte público de eleitores.

Como mostrou a coluna da Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) pediu providências ao TSE para impedir a atuação da PF e da PRF em favor da campanha de Jair Bolsonaro (PL).

Moraes afirma em sua decisão que o descumprimento da decisão poderá acarretar a responsabilização criminal dos diretores das corporações por desobediência e crime eleitoral.

O ministro também proibiu da divulgação do resultado de operações da PF relacionadas às eleições. Nesse caso, Moraes também aponta a possibilidade de responsabilização criminal do diretor-geral da PF.