HABITAÇÃO

Jader Filho cita MCMV como alternativa global para redução de déficit habitacional

O Fórum Urbano Mundial conta com cerca de 500 painéis, sendo seis deles organizados pelo Ministério das Cidades e mais de 60 com participação brasileira.

Jader Filho, ministro das Cidades. Foto: Divulgação
Jader Filho, ministro das Cidades. Foto: Divulgação

Em nova agenda de atividades durante sua participação na 12ª reunião do Fórum Urbano Mundial (WUF), na cidade do Cairo, Egito, o ministro das Cidades, Jader Filho, defendeu o programa Minha Casa Minha Vida como uma alternativa para a redução do déficit habitacional global. O programa, incluído no Novo PAC, foi destaque de ação consolidada no painel “Moradias adequadas para todos”, apresentado ontem, 6, pelo ministro.

Desde sua criação, em 2009, o Minha Casa, Minha Vida entregou mais de oito milhões de moradias. A meta é viabilizar, até 2026, a construção de mais dois milhões de unidades – de olho na qualidade de vida dos brasileiros.

“Para além dos números, o programa também avançou nos parâmetros de qualidade das moradias. Implantamos novas diretrizes para estimular inovação e sustentabilidade. Incluímos padrão de inserção urbana dos empreendimentos habitacionais, garantindo a proximidade a áreas comerciais, a equipamentos públicos de saúde, educação e lazer, além da garantia de acesso ao transporte público urbano”, detalhou Jader Filho, durante o debate.

O Ministério das Cidades também apresentou os resultados do programa Periferia Viva, criado para avançar em ações integradas de saneamento, regularização fundiária, melhoria habitacional e em equipamentos públicos em territórios ambiental e socialmente frágeis.

O Ministério das Cidades prevê investir, em um primeiro momento, R$ 5,8 bilhões em 59 territórios vulneráveis. O diálogo com estas comunidades será ampliado. “Em cada um desses territórios instalaremos um posto territorial para equipes de assessoria técnica trabalharem em conjunto com a comunidade e definir ações integradas”, explicou o ministro Jader Filho.

O Fórum Urbano Mundial conta com cerca de 500 painéis, sendo seis deles organizados pelo Ministério das Cidades e mais de 60 com participação brasileira.

É considerada a maior conferência de urbanização sustentável do mundo. Habitação adequada, transformação de assentamentos informais, mitigação da crise climática, financiamento urbano sustentável e o uso de tecnologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas são alguns dos temas abordados durante o evento, que terá a cerimônia de encerramento na sexta, 8.